Samuel Wainer: diferenças entre revisões

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A oposição a Vargas, comandada por [[Carlos Lacerda]], não podendo impugnar a legalidade do empréstimo favorecido que viabilizara o jornal (como lembraria o próprio Wainer em suas memórias, toda a imprensa brasileira beneficiava-se de tais créditos irregulares) procurou impugnar o próprio Wainer.
 
Coube a Carlos Lacerda a tarefa de procurar negar a Wainer o direito de dirigir um jornal, alegando que o jornalista teria nascido na [[Bessarábia]] (a atual [[Moldávia]], na época um território disputado entre a [[Roménia]] e a [[URSS]]), em [[1910]] e que haveria recebido uma certidão de nascimento falsa em território brasileiro, que o daria como nascido em [[1912]]. Sendo brasileiro [[naturalização|naturalizado]], e não nato, Wainer estaria, nos termos da lei, impedido de ser proprietário de um jornal (a [[Constituição de 1946]] proibia que estrangeiros fossem donos de empresas jornalísticas). A campanha contra Wainer — que combinava direitismo antigetulista e um toque de [[antissemitismo]] — levou a uma longa batalha judicial que prolongou-se para além do suicídio de Vargas, em [[1954]], e terminou com a absolvição de Wainer da acusação de falsidade ideológica. Somente 25 anos após sua morte, na edição completa de seu livro autobiográfico "Minha Razão de Viver", Wainer reconhece que nascera realmente fora do Brasil.
 
Foi o único jornalista brasileiro a cobrir o [[Julgamento de Nuremberg]].
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Deixou um livro de memórias intitulado ''Minha Razão de Viver'', editado postumamente por sua filha, a artista plástica Débora ("Pinky") Wainer.
 
Seu filho, Samuel Wainer Filho, morreu em um acidente de carro em 1984, quando voltava de uma cobertura de um acidente aéreo que matou vários jornalistas, no Norte do Estado do Rio de Janeiro.
 
==Bibliografia==