Ator: diferenças entre revisões

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O ícone do teatro do século XX foi Bertolt Brecht (1898-1956), que resgatou a estética do [[teatro épico]] e criou um teatro [[dialético]], onde o ator e espectador estariam em constante reflexão diante da ação teatral. Enquanto Stanislavski propunha a ''identificação'' do ator e do público com o personagem, Brecht acreditava no ''distanciamento'', no [[senso crítico]]. Esse efeito de distanciamento (''Verfremdung effekt'') também é conhecido como “estranhamento brechtiano”.
 
No Brasil, as ideias de Brecht foram apresentadas por [[Augusto Boal]] (1931-2009), no seu “sistema de coringa”, que permite ao ator trabalhar com o distanciamento em diferentes papéis. A estética teatral de Augusto Boal, denominada [[Teatro do Oprimido]], propõe-se a oferecer um arsenal de suporte para o trabalho teatral crítico-reflexivo da realidadelrealidade, podendo também ser usado por não atores. " Todos podem ser atores, seja no palco, no trabalho, na escola, na rua, em casa,... até invisível", como propõe Boal. O teatro é um ato estético coletivo, cabendo-nos certificar o nosso papel diante do mundo contemporâneo.
 
{{Referências}}