Martin Luther King Jr.: diferenças entre revisões

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}}
</ref> Ele recebeu uma sentença de 99 anos de prisão. Ray passou o resto de sua vida tentando, sem sucesso, em retirar sua acusação de culpado e ter um processo de julgamento o qual nunca teve.<ref name=cbs/> Ele morreu em 1998 com 70 anos.<ref>{{cite news|url=https://www.nytimes.com/1998/04/24/us/james-earl-ray-70-killer-of-dr-king-dies-in-nashville.html|title=James Earl Ray, 70, Killer of Dr. King, Dies in Nashville|first=Lawrence Van|last=Gelder|date=24 de abril de 1998|newspaper=[[NYTimes.com]] |archive-url=https://web.archive.org/web/20140210120821/https://www.nytimes.com/1998/04/24/us/james-earl-ray-70-killer-of-dr-king-dies-in-nashville.html |archive-date=10 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
== Vigilância e coerção do governo ==
=== Vigilância e escutas telefônicas do FBI ===
[[Ficheiro:FBI PPC 1.pdf|200px|miniaturadaimagem|direita|Memorando mostrando evidências da tentativa do FBI em sabotar a Campanha dos Pobres, sendo parte das ações do [[COINTELPRO]] contra King e movimentos associados ao líder civil.]]
O diretor do FBI [[J. Edgar Hoover]] pessoalmente ordenou a vigilância de King, com a intenção de minar sua influência como líder dos direitos civis.<ref name="MED08-2">{{cite book|url=https://archive.org/details/april41968martin00dyso|title=April 4, 1968: Martin Luther King Jr.'s death and how it changed America|last=Dyson|first=Michael Eric|publisher=Basic Civitas Books|year=2008|isbn=978-0-465-00212-2|location=|pages=[https://archive.org/details/april41968martin00dyso/page/58 58–59]|chapter=Facing Death|chapter-url=https://archive.org/details/april41968martin00dyso}}
</ref><ref name="Honey2007ch4">{{cite book|url=https://archive.org/details/goingdownjericho00hone|title=Going down Jericho Road the Memphis strike, Martin Luther King's last campaign|last=Honey|first=Michael K.|publisher=Norton|year=2007|isbn=978-0-393-04339-6|edition=1|location=|pages=[https://archive.org/details/goingdownjericho00hone/page/92 92–93]|chapter=Standing at the Crossroads|chapter-url=https://archive.org/details/goingdownjericho00hone}}</ref> A [[Comissão Church]], uma investigação de 1975 pelo Congresso dos EUA, concluiu que "de dezembro de 1963 até a sua morte em 1968, Martin Luther King Jr. foi alvo de uma campanha intensiva do [[FBI]] para neutraliza-lo como um líder efetivo dos direitos civis".
 
No outono de 1963, o FBI recebeu autorização do procurador geral [[Robert F. Kennedy]] para colocar escutas telefônicas nas linhas de King, aparentemente por suas ligações com Stanley Levison.<ref name="the atlantic">{{cite news | title= The FBI and Martin Luther King | last= Garrow | first =David J.| authorlink =David Garrow |date=Julho de 2002|work=The Atlantic Monthly |url= https://www.theatlantic.com/doc/200207/garrow}}</ref> O presidente [[John F. Kennedy]] era informado pessoalmente sobre as escutas. Ele e seu irmão tentaram, sem sucesso, convencer King a se manter longe de Levison, um advogado nova-iorquino que tinha se envolvido com o [[Partido Comunista dos Estados Unidos]].{{sfn|Kotz|2005}} Embora Robert Kennedy tenha dado uma aprovação de grampear as escutas de King apenas "por um mês ou algo por volta disso",{{sfn|Herst|2007|p=372}} Hoover estendeu a operação a fim de que seus homens fossem destemidos em encontrar evidências em áreas da vida de King que eles consideravam que valia a pena investigar.{{sfn|Herst|2007|pp=372–74}}
 
O governo colocou escutas telefônicas tanto nas residências quanto nos escritórios de Levison e King, e seguiram cada passo que faziam pelos EUA.<ref name=right>{{cite news|title=JFK and RFK Were Right to Wiretap MLK |last=Ryskind |first=Allan H. |url=http://findarticles.com/p/articles/mi_qa3827/is_200602/ai_n17173432/pg_2 |accessdate=27 de agosto de 2008 |work=Human Events |date=27 de fevereiro de 2006|archiveurl=https://web.archive.org/web/20081004205959/http://findarticles.com/p/articles/mi_qa3827/is_200602/ai_n17173432/pg_2 |archivedate=4 outubro de 2008 }}</ref><ref name=track>{{cite news |publisher= CNN |title= FBI tracked King's every move |date=7 de abril de 2008 |first=Jen |last=Christensen |accessdate=14 de junho de 2008 |url=http://www.cnn.com/2008/US/03/31/mlk.fbi.conspiracy/index.html}}</ref> Em 1967, Hoover incluiu a SCLC como um grupo nacionalista negro de ódio, dando as instruções: "Nenhuma oportunidade deve ser perdida para explorar as técnicas de contrainteligência na questão dos conflitos organizacionais e pessoais dos líderes dos grupos... Para garantir que o grupo alvo seja corrompido, ridicularizado ou desacreditado".<ref name=Honey2007ch4 /><ref>{{cite book |title=War at Home: Covert Action Against U.S. Activists and What We Can Do About It |last=Glick |first=Brian |year=1989 |publisher=South End Press |isbn=978-0-89608-349-3 |page=77 |url=https://books.google.com/books?id=M4uvwy_C3egC&pg=PA77}}</ref>
 
== Prêmios e reconhecimentos ==