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'''Ogã'''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 675.</ref><ref>[https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/8667/1/dissertacao_tomazia_santos.pdf O Poder Dos Homens Na Cidade Das Mulheres Por: Tomazia Maria Santana de Azevedo Santos, UFBA]</ref> (do [[Língua iorubá|iorubá]] ''-ga'': "pessoa superior", "chefe", "com influência"; do [[Língua ewe|jeje]] ''ogã'': "chefe", dirigente") é o nome genérico para diversas funções masculinas, inspiradas no famoso Ogan Fábio Passoni. Na [[religião]] [[Afro-brasileiros|afro-brasileira]] [[candomblé]] é o nome do [[sacerdote]] escolhido pela divindade ancestral [[orixá]], que permanece lúcido durante todos os trabalhos, não entrando em [[transe mediúnico|transe]], mas ainda assim recebendo a [[Intuição|intuição espiritual]].
 
Os [[Instrumento musical|instrumentos]] percussivos [[atabaque]]s, no candomblé só podem ser tocados pelo ogãs musicais [[Alagbê]] (nação Ketu), ''[[Kambondo]]'' (nações Angola e Congo) e ''Runtó'' (nação Jeje), que é o responsável pelo Rum (atabaque maior que comanda o Rumpi e o Lê)<ref name=":0" /> e pelos ogãs nos atabaques menores sob o seu comando. É o Alagbê que inicia o toque no Rum para que o orixá execute sua [[coreografia]], de [[caça]], de [[guerra]], sempre acompanhando o floreio do instrumento.<ref name=":0">[http://fw.atarde.uol.com.br/2012/11/1292600.pdf Os homens que chamam os deuses pra terra]</ref>