Fetichismo da mercadoria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 2804:7F2:2880:B833:A085:A9F1:AF0E:70A5 para a última revisão de Zoldyick, de 17h59min de 24 de setembro de 2019 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 3:
 
==Conceito==
De acordo com a crítica de [[Karl Marx]] no âmbito da [[economia política]], o fetichismo da mercadoria surge como um fenômeno social e psicológicoobjetivo onde as [[mercadoria]]s aparentam ter vontade independente de seus produtores. Em ''[[O Capital]]'' (volume 1), Marx explica o fetichismo da mercadoria:<ref>MARX, Karl. ''[[O Capital]]'', Capítulo I, Seção 4.</ref>
 
{{Quotation|"Consideremos duas mercadorias, por exemplo, ferro e trigo. As proporções, quaisquer que sejam, em que elas são trocáveis, podem sempre ser representadas por uma equação em que uma dada quantidade de trigo é igualada a certa quantidade de ferro…O que nos diz tal equação? Nos diz que, em duas coisas diferentes – em um quarter de trigo e x quintais de ferro -, existe em quantidades iguais algo comum a ambos. As duas coisas devem, portanto ser iguais a uma terceira, que em si mesma não é uma nem outra. Cada uma delas, no que se refere ao valor de troca, deve ser redutível a esta terceira coisa… Este “algo” em comum não pode ser uma propriedade natural das mercadorias. Tais propriedades são consideradas apenas à medida que afetam a utilidade de tais mercadorias, em que as tornam valores de uso. Mas a troca de mercadorias é evidentemente um ato caracterizado por uma abstração total do valor de uso.