Direita (política): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 2804:14D:328C:59AA:48FD:B12E:731D:3A6F para a última revisão de Marcos Elias de Oliveira Júnior, de 20h28min de 5 de junho de 2020 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Etiquetas: Remoção considerável de conteúdo Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 2:
No [[espectro político]], a '''direita''' descreve uma visão ou posição específica que aceita a [[Estratificação social|hierarquia social]] ou [[desigualdade social]] como inevitável, natural, normal ou desejável.<ref>Bobbio, Norberto and Allan Cameron,''Left and Right: The Significance of a Political Distinction''. [[University of Chicago Press]], 1997, p. 51, 62. ISBN 978-0-226-06246-4</ref><ref name="autogenerated1">J. E. Goldthorpe. ''An Introduction to Sociology''. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.</ref><ref>Rodney P. Carlisle. ''Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2''. University of Michigan; Sage Reference, 2005. Pp.693, 721. ISBN 1-4129-0409-9</ref><ref name="T. Alexander Smith 2003. Pp 30">T. Alexander Smith, Raymond Tatalovich. ''Cultures at war: moral conflicts in western democracies''. Toronto, Canada: Broadview Press, Ltd, 2003. Pp 30. ISBN 9781551113340 "Esse ponto de vista é sustentado por sociólogos contemporâneos, para os quais os "movimentos de extrema-direita" são conceituados como "movimentos sociais, cujos objetivos declarados são manter estruturas de ordem, status, honra, ou tradicional diferenças sociais ou valores", em comparação com os movimentos de esquerda que buscam "uma maior igualdade ou participação política." Em outras palavras, a perspectiva sociológica vê a política preservacionista como uma tentativa da Direita para defender privilégios dentro da "hierarquia social"</ref> Esta postura política geralmente justifica esta posição com base no [[direito natural]] e na [[tradição]].<ref name="T. Alexander Smith 2003. Pp 30"/><ref name="Allan Cameron pg. 37">''Left and right: the significance of a political distinction'', Norberto Bobbio and Allan Cameron, pg. 37, [[University of Chicago Press]], 1997. ISBN 9780226062464</ref><ref name="Fuchs, D. 1990. Pp.203">[[Seymour Martin Lipset]], cited in Fuchs, D., and Klingemann, H. 1990. The left-right schema. Pp.203–34 in Continuities in Political Action: A Longitudinal Study of Political Orientations in Three Western Democracies, ed.M.Jennings et al. Berlin:de Gruyter</ref><ref name="Lukes">Lukes, Steven. 'Epilogue: The Grand Dichotomy of the Twentieth Century': concluding chapter to T. Ball and R. Bellamy (eds.), The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought. Pp.610–612 ISBN 9780521563543</ref><ref name="Clark, William 2003">Clark, William. Capitalism, not Globalism. University of Michigan Press, 2003. ISBN 0-472-11293-7, ISBN 978-0-472-11293-7</ref>
 
O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo da [[história]]. Os termos "política de direita" e "política de [[Esquerda (política)|esquerda]]" foram cunhados durante a [[Revolução Francesa]] (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, o ''[[Ancien Régime]]''.<ref name="Parliaments 1988 pp. 287–302">Goodsell, Charles T., "The Architecture of Parliaments: Legislative Houses and Political Culture", British Journal of Political Science, Vol. 18, No. 3 (July , 1988) pp. 287–302</ref><ref>Linski, Gerhard, ''Current Issues and Research In Macrosociology'' (Brill Archive, 1984) p. 59. ISBN 9789004070523</ref><ref>Clark, Barry ''Political Economy: A Comparative Approach'' (Praeger Paperback, 1998) pp. 33–34. ISBN 9780275963705</ref><ref name="Knapp">{{citar livro|autor =Andrew Knapp and Vincent Wright|url=http://books.google.com/?id=67ttjXHhT3wC&dq=the+government+and+politics+of+france&printsec=frontcover&q=|título=The Government and Politics of France|ano=2006|publicado=Routledge|isbn=978-0-415-35732-6}}</ref>
 
A original Direita na [[França]] foi formada como uma [[Reacionário|reação]] contra a Esquerda e era composta por políticos que defendiam a hierarquia, a tradição e o [[clericalismo]]<ref>Rodney P. Carlisle. ''Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2''. University of Michigan; Sage Reference, 2005, p. 693. ISBN 1-4129-0409-9</ref>. A utilização da expressão ''la droite'' (a direita) tornou-se proeminente na França após a [[Restauração francesa|restauração da monarquia]], em 1815, quando ''la droite'' foi aplicada para descrever a ultramonarquia<ref>Gauchet, Marcel, "Right and Left" in Nora, Pierre, ed., ''Realms of Memory: Conflicts and Divisions'' (1996) pp. 247-8. ISBN 9780231084048</ref>. Em países de [[língua inglesa]], o termo não foi utilizado até o século XX, quando passou a descrever discretamente a posição que políticos e ideólogos defendiam no plano de governo que apresentavam<ref>"The English Ideology: Studies in the Language of Victorian Politics" George Watson Allen Lane: London 1973 p.94. ISBN 9780713904604</ref>.