Democracia racial: diferenças entre revisões

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Ao contrário do que popularmente se imagina, Casa Grande & Senzala não é um estudo sociológico ou antropológico. Baseado em fontes históricas e suas reflexões, Gilberto Freyre se apresentou como um "escritor treinado em ciências sociais" e não como sociólogo ou antropólogo, como refletiu em seu Como e porque sou e não sou sociólogo (1968). Além disso, por influência de Franz Boas sabia da necessidade de pesquisas empíricas para validar um estudo como sendo sociológico ou antropológico.
 
=== Contra-crítica de Gilberto Freyre sobre as críticas que recebeu ===
A vida de Gilberto Freyre, após a obra Casa-Grande e senzala, passou a ser um eterno explicar-se. Incansavelmente, repetia que não fora criador do mito da democracia racial e que o fato de seus livros terem reconhecido a intensa miscigenação entre as raças no Brasil não significava decerto a ausência de preconceito ou de discriminação. Gilberto Freyre apontou que muitos (inclusive americanos) dizem ser os Estados Unidos uma "democracia exemplar" ao passo que a [[escravidão]] e a [[segregação racial]] estiveram presentes durante a maior parte da história norte-americana.<ref name="imil.org.br">{{Citar web |url=http://www.imil.org.br/artigos/a-importancia-de-gilberto-freyre-para-a-construcao-da-nacao-brasileira-parte-ii/ |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2011-08-30 |arquivourl=https://archive.today/20120903231625/http://www.imil.org.br/artigos/a-importancia-de-gilberto-freyre-para-a-construcao-da-nacao-brasileira-parte-ii/ |arquivodata=2012-09-03 |urlmorta=yes }}</ref> Exemplo de desabafo contrário à acusação de ter criado a ideia de equilíbrio racial no Brasil pode ser extraída da entrevista realizada com o autor em 15/3/1980. À pergunta: “Até que ponto nós somos uma democracia racial?”, formulada pela jornalista Lêda Rivas, Freyre respondeu: