Uso da palavra americano(a): diferenças entre revisões

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Alguns defensores do termo ''americano'' consideram a recomendação do termo ''estadunidense'' ambígua, uma vez que a expressão ''Estados Unidos'' refere-se apenas à forma de organização político-administrativa do país, a partir da qual não são construídos os [[gentílico]]s dos demais [[país]]es ou áreas geográficas. Nota-se que o padrão para nomes de países que tenham, ou já tiveram, "Estados Unidos" no seu nome oficial ([[México|Estados Unidos Mexicanos]], ou os antigos [[Brasil#Etimologia|Estados Unidos do Brasil]] e [[Estados Unidos da Colômbia]]) é a construção do gentílico com base apenas no último termo — resultando em ''[[mexicano]], [[brasileiro]]'', e ''[[colombiano]]'', respectivamente —, e não com base em "Estados Unidos", com a qual seriam todos igualmente ''estadunidenses''. Porém, o termo utilizado para se referir aos habitantes dos Estados Unidos da América é ''estadounidense'' também nos Estados Unidos Mexicanos, onde, apesar disso, não é considerado ambíguo, pois tanto mexicano, quanto colombiano, são gentílicos válidos e coerentes para se referir aos habitantes destes países, diferentemente de americano, que possui uma ambiguidade de sentido.
 
Uma diferença proposta é que os termos ''mexicano'' e ''colombiano'' não têm qualquer duplicidade de significado, ao contrário de ''americano''. Contudo, os oponentes da recomendação do termo ''estadunidense'' alegam que essa duplicidade de significado existe em outros casos ao redor do mundo. Por exemplo, ''sul-africano'' tanto pode designar um habitante da [[República da África do Sul]] como um habitante da [[África Austral|região sul de África]], embora este último seja mais comumente referido como ''africano-do-sul,'' e ''europeu'' tanto pode ser alguém com cidadania da [[União Europeia]] como um habitante do [[Europa|continente europeu]]. Essa duplicidade de nomes de locais também acontece no Brasil, como nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, onde a ambiguidade é entretanto evitada com os habitantes de suas respectivas capitais homônimas sendo nomeados, respectivamente, ''paulistanos'' e ''cariocas'', enquanto os nativos de outros lugares desses estados são denominados ''paulistas'' e ''fluminenses''.
 
[[Ianque]] (''Yankee'', em inglês), apesar de apontado como possível gentílico alternativo, foi historicamente utilizado em inglês para descrever somente cidadãos dos Estados Unidos originários da [[Nova Inglaterra]]. A palavra vem de "''iank''", corruptela de uma palavra de origem indígena para designar o homem branco. Na [[América Latina]], ''ianque'' é comumente utilizado com conotação pejorativa ou jocosa.