O Lavadouro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ndntnr (discussão | contribs)
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Ndntnr (discussão | contribs)
Hiperligações
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 8:
O lavadouro, representado na imagem, é onde os trabalhadores da fazenda separavam os grãos de impurezas,<ref>{{Citar periódico|data=2018-02-16|titulo=Processo Produtivo|url=http://arquiteturadocafe.com.br/processo-produtivo/|jornal=Arquitetura do Café|lingua=pt-BR}}</ref> ou seja, pedras, graveto, e torrões de terra e separação inicial dos grãos secos, verdes (bóais) e maduros (cerejas). Esse local faz parte do roteiro pedagógico de visitação da fazenda retratada na pintura.<ref>{{citar web|url=http://www.fazendasantagertrudes.com.br/br/roteiro/ver/slug/14?iframe=true&width=800&height=500|titulo=Roteiro: A Lavagem do Café.|data=|acessodata=04 de Junho de 2020|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Essa pintura integra uma série de realizada por Ferrigno a partir de uma encomenda do proprietário da Fazenda Santa Gertrudes, [[Eduardo da Silva Prates]], o Conde de Prates. A tela, junto com outras cinco pinturas de Ferrigno, intituladas de As seis grandes telas - [[A Florada]], [[A colheita (Antonio Ferrigno)|A Colheita]], O Lavadouro, [[O Terreiro (Antonio Ferrigno)|O Terreiro]], [[O Beneficiamento|Ensacamento do Café]] e [[Café (Antonio Ferrigno)|Café para a Estação]], sobre a mesma fazenda, participou com o aval do governo brasileiro da [[Exposição Universal de Saint Louis]], no mesmo ano da criação das pinturas, em que obteve sucesso no objetivo de representar a vida no Brasil e retomaram para exposição em São Paulo, alcançando significativo sucesso de crítica e público.<ref>{{citar web|url=http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa22413/antonio-ferrigno|titulo=Antônio Ferrigno|data=07 de Março de 2017|acessodata=|publicado=Enciclopédia Itaú Cultural|ultimo=|primeiro=}}</ref> O sucesso da série sobre a fazenda contribuiu para que Ferrigno ficasse conhecido como o "pintor do café".<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rocha|primeiro=Alexandre Luiz|data=17 de outubro de 2008|titulo=Fazenda Santa Gertrudes: modelo de produção cafeeira no oeste paulista. 1895-1930: contribuição de Eduardo Prates à definição de novos parâmetros produtivos|url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-23082010-083624/pt-br.php|doi=10.11606/T.16.2008.tde-23082010-083624}}</ref>
 
Esta obra, que faz parte da série de pinturas de Ferrigno sobre as várias etapas do café, foi definida como uma "verdadeira joia", que documenta um período da história brasileira.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=YT_iq-_XRX0C&lpg=PA137&ots=clsaZ8szkd&dq=a%20colheita%20ferrigno&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q&f=false|título=Pintores paisagistas: São Paulo, 1890 a 1920|ultimo=Tarasantchi|primeiro=Ruth Sprung|data=2002|editora=EdUSP|isbn=9788531405983}}</ref> A obra é considerada um registro da economia cafeeira paulistana, destacando a mão de obra assalariada.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books/about/Antonio_Ferrigno_100_Anos_Depois.html?id=420dPQAACAAJ&redir_esc=y|título=Antonio Ferrigno, 100 Anos Depois: Pinacoteca Do Estado de Sao Paulo, 25 de Junho a 14 de Agosto de 2005|ultimo=Ferrigno|primeiro=Antonio|data=2004|editora=Pinacoteca do Estado de Sao Paulo|lingua=en}}</ref> Também foi destacado o didatismo da série de Ferrigno.<ref>{{Citar periódico|titulo=Dos Cafezais Nasce um Novo Brasil|url=https://issuu.com/077906/docs/cafezais|jornal=Issuu|lingua=en}}</ref>