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A '''pandemia de COVID-19''' é um extermínio em curso de [[COVID-19]], uma doença respiratória aguda causada pelo [[Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2|coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2]] (SARS-CoV-2).<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-7|[7]]]</sup> A doença foi identificada pela primeira vez em [[Wuhan]], na província de [[Hubei]], [[República Popular da China]], em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-AutoDW-2-8|[8]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-WHO%20PHEIC%20decl2-9|[9]]]</sup> Estudo realizado por pesquisadores australianos identificou que o causador da Covid-19 é quase perfeitamente adaptado aos humanos, contrariando a comunidade científica . Em 11 de março de 2020, a [[Organização Mundial da Saúde]] declarou o surto uma [[pandemia]].<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-11|[11]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-WHO%20declares%20coronavirus%20pandemic-12|[12]]]</sup> Até 14 de junho de 2020, pelo menos 7 757 740<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-JHU%20ticker-5|[5]]]</sup> casos da doença foram confirmados em mais de 188 países e territórios, com grandes surtos nos [[Pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos|Estados Unidos]] (cerca de 2 111 215 casos), [[Pandemia de COVID-19 no Brasil|Brasil]] (mais de 850 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 na Rússia|Rússia]] (mais de 520 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 na Índia|Índia]] (mais de 309 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 no Reino Unido|Reino Unido]] (mais de 294 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 na Espanha|Espanha]] (mais de 243 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 na Itália|Itália]] (mais de 236 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 no Peru|Peru]] (mais de 220 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 na Alemanha|Alemanha]] (mais de 187 000 casos), [[Pandemia de COVID-19 na França|França]] (mais de 156 000 casos) e [[Pandemia de COVID-19 na China continental|China continental]] (mais de 83 000 casos).<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-WOM-13|[13]]]</sup> Pelo menos 429 161 pessoas morreram (quase 117 000 nos Estados Unidos, mais de 42 700 no Brasil, cerca de 41 600 no Reino Unido, pelo menos 34 300 em Itália, por volta de 29 400 em França, em torno de 27 100 em Espanha e pelo menos 4 600 na China) e 3 679 745 foram curadas.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-JHMap-14|[14]]]</sup>
 
Os cientistas chineses isolaram um novo [[coronavírus]], o [[SARS-CoV-2]], 70% semelhante na [[sequência genética]] ao [[SARS-CoV]], e posteriormente mapearam e disponibilizaram a sua sequência genética.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-Hui14Jan2020-15|[15]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-promedmail-16|[16]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-Pinghui15Jan2020-17|[17]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-18|[18]]]</sup> Inicialmente, o vírus não mostrou a mesma [[Virulência|gravidade]] do SARS, porém com um [[contágio]] maior.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-19|[19]]]</sup> As questões levantadas incluem se o vírus está circulando há mais tempo do que se pensava anteriormente, se Wuhan é realmente o centro do surto ou simplesmente o local em que foi identificado pela primeira vez com a vigilância e os testes em andamento, e se poderia haver uma possibilidade de que Wuhan seja um evento de superdispersão.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-Tan21Jan2020-20|[20]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-Schnirring20Jan2020-21|[21]]]</sup>
 
Em 22 de janeiro de 2020, foi discutido por um comitê de emergência organizado pela [[Organização Mundial da Saúde]] (OMS) se o incidente constituía uma [[Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional]] (PHEIC) sob os Regulamentos Internacionais de Saúde.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-Schnirring20Jan2020-21|[21]]]</sup> A decisão foi adiada por falta de informação.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-22|[22]]]</sup> Em 23 de janeiro de 2020, a OMS decidiu não declarar o surto uma PHEIC.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-WHO23Jan2020-23|[23]]]</sup> Entretanto, em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto uma PHEIC, pedindo que "uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos".<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-24|[24]]]</sup> A declaração fez com que esta fosse apenas a sexta vez que essa medida foi invocada pela OMS, desde a [[Pandemia de gripe A de 2009|pandemia de H1N1 em 2009]].<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-25|[25]]]</sup> Na primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes causado pelo novo coronavírus ultrapassou 800, superando o [[SARS]], que matou 774 pessoas em todo o mundo entre 2002 e 2003.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-26|[26]]]</sup> Posteriormente, no mês de fevereiro, o número de mortes subiu para mais de 1 400, e ultrapassou 3 000 em março.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-27|[27]]]</sup>
 
De acordo com as pesquisas da Universidade de Agricultura do Sul da China, o [[pangolim]] pode ter sido o [[hospedeiro intermediário]] do vírus, enquanto pesquisas do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, encontraram similaridade com a genética de [[morcegos]] e [[cobras]].<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-28|[28]]]</sup> Os cientistas estudaram mil amostras de animais selvagens e determinaram que os [[Genoma|genomas]] das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes infectados pelo coronavírus em Wuhan.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-29|[29]]]</sup> Em 11 de fevereiro de 2020, [[Tedros Adhanom Ghebreyesus]], chefe da OMS, anunciou o nome oficial da doença, que passaria a ser chamada de [[Doença respiratória aguda por novo coronavírus COVID-19|COVID-19]], porque a palavra ''coronavírus'' refere-se ao grupo que o vírus pertence, e não à última cepa descoberta, sendo que o vírus em si foi designado por [[Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2)|SARS-CoV-2]].<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-30|[30]]]</sup> O epidemiologista americano e consultor da OMS, Ira Longini, alertou que cerca de dois terços da população mundial podem ser infectados pela COVID-19.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-31|[31]]]</sup> No dia 9 de março de 2020, o canal de notícias [[CNN]] passou a considerar o surto uma pandemia, sob justificativa de que o vírus encontrou um ponto de apoio em todos os continentes, exceto na [[Antártida]], e que em vários países do mundo os casos continuam a crescer.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-32|[32]]]</sup> No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou o surto como [[pandemia]].<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-33|[33]]]</sup> Os efeitos mundiais da pandemia incluem [[Impactos causados pela pandemia de COVID-19|instabilidade social e econômica]] ([[Queda do mercado de ações em 2020|queda do mercado global de ações]]),<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-NYT-20200229-34|[34]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-NYT-20200227-35|[35]]]</sup> [[Corrida às compras|corridas às compras]],<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-36|[36]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-37|[37]]]</sup> [[Casos de xenofobia e racismo relacionados à pandemia de COVID-19|xenofobia e racismo contra pessoas de descendência chinesa e do leste asiático]],<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-AutoDW-13-38|[38]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-AutoDW-14-39|[39]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-AutoDW-15-40|[40]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-AutoDW-16-41|[41]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-AutoDW-17-42|[42]]]</sup> a disseminação ''on-line'' de informações falsas e teorias da conspiração sobre o vírus,<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-43|[43]]][[Pandemia de COVID-19#cite%20note-44|[44]]]</sup> e o encerramento de escolas e universidades em pelo menos 115 países, afetando mais de 1.6 bilhão de estudantes.<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-45|[45]]]</sup> Até ao momento, a transmissão a animais de companhia como cães e gatos ainda não foi confirmada, sendo considerado que estes animais não transmitem a doença,<sup>[[Pandemia de COVID-19#cite%20note-46|[46]]]</sup> embo{{Editorial}}
 
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