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[[Ficheiro:Sidónio Pais, phot. Bobone.png|miniaturadaimagem|O "presidente-rei" Sidónio Paes, que governou entre Dez. de 1917 e Dez. de 1918.]]
'''Sidonismo'''<ref>[http://www.infopedia.pt/$sidonismo Infopédia]</ref> (também chamado de '''Consulado Sidonista''', '''República Nova''' ou '''Nova República'''<ref>[http://www.infopedia.pt/$nova-republica-%28sidonismo%29 Infopédia]</ref>) designa o regime vigente em [[Portugal]] durante o governo de [[Sidónio Pais]] ([[Dezembro]] de [[1917]] a [[Dezembro]] de [[1918]]). As suas medidas tornaram-se o ideário do [[Partido Nacional Republicano (Portugal)|Partido Sidonista]], de direita. As ideias de [[Sidónio Pais|Sidónio Paes]] durante o seu governo foram cruciais para a consolidação de diversas ditaduras nas Américas e na Europa,<ref>{{Citar web|titulo=Sidónio Pais e os sete pilares do futuro|url=https://www.publico.pt/2010/09/09/jornal/sidonio-pais-e-os-sete-pilares--do-futuro-20160446|obra=PÚBLICO|acessodata=2019-07-10|lingua=pt}}</ref> chegando a influenciar ditaduras [[Corporativismo|proto-fascistas]] e [[Militarismo|militaristas]] no mundo todo, d'entre as quais, o [[Estado Novo]] de [[Getúlio Vargas]] ([[Brasil]]) e [[António de Oliveira Salazar|António Salazar]] ([[Portugal]]), assim a ditadura paraguaiana de [[Rafael Franco]].<ref>{{Citar periódico|data=2019-03-05|titulo=First Portuguese Republic|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=First_Portuguese_Republic&oldid=886237034|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> O Sidonismo é um dos precursores do Militarismo moderno, principalmente pelas ideias de que os problemas d'uma nação são internos (e não externos); de que o Estado é a única autoridade n'uma nação e que as forças armadas são a única autoridade que podem cometer violência
Apesar de ser (erroneamente) alinhado com o [[Integralismo Lusitano]], que defende uma [[Monarquia tradicional]] além do [[conservantismo]], o Sidonismo não se importa, de
== Origens ==
Após o [[Mapa Cor-de-Rosa|
Em [[9 de março|09 de Março]] de [[1916]], quando Portugal declara guerra à Alemanha, regressa a [[Lisboa]]. Pró-Alemanha, ele se torna o principal contestador do regime democrático (e instável) que até então vigorava.
# Em Julho, são reatadas as relações com a Santa Sé.
Passado o estado de graça, sucedem-se as greves, as contestações, e as tentativas de pôr fim ao regime sidonista. Em resposta, este decreta o estado de emergência em 13 de Outubro. Consegue recuperar momentaneamente o controlo da situação, mas o movimento de 5 de Dezembro estava ferido de morte. Nem a [[Armistício de Compiègne|assinatura do armistício]], em [[11 de novembro|11 de Novembro]], nem a mensagem afetuosa do rei [[Jorge V do Reino Unido|Jorge V de Inglaterra]] correspondente ao ato vem melhorar a situação.<ref>{{Citar web|titulo=Sidónio Pais - ANTIGOS PRESIDENTES: - PRESIDENCIA.PT|url=http://www.presidencia.pt/?idc=13&idi=34|obra=www.presidencia.pt|acessodata=2019-07-10|lingua=pt}}</ref> Em 5 de Dezembro, Sidónio sofre um primeiro atentado, durante a
== O Sidonismo como Ideologia ==
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