Música tonal: diferenças entre revisões
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O termo '''música tonal''' pode admitir dois sentidos, de acordo com o contexto e a acepção desejada para o termo:
* Em sentido lato, música tonal é toda música que apresenta uma tonalidade definida, ou seja, uma hierarquia entre as notas, os tons, os acordes e os sons
* Mais estritamente, diz respeito à música que adota o chamado ''sistema tonal'', que se baseia em estruturas [[Função (música)|funcionais]] determinadas, gerando um "percurso" harmônico e melódico com tensões e repousos mais complexos, por exemplo, que os da música modal.<ref name=":1" />
== Sistema tonal ==
{{revisão|data=setembro de 2009}}
A música fundamentada no sistema tonal (ver a segunda definição logo acima), de caráter tipicamente ocidental, tem suas origens no fim da [[Idade Média]].<ref name=":2">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=cR04WvQsQXoC&dq=M%C3%BAsica+tonal&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s|título=Harmonia - Método Prático|ultimo=Guest|primeiro=Ian|editora=Irmãos Vitale|ano=2006|edicao=4ª|volume=1|local=São Paulo|páginas=36-37}}</ref><ref name=":3">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=VZAoCPMU_hEC&dq=%22M%C3%BAsica+tonal%22&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s|título=Linguagem da Música|ultimo=Cit|primeiro=Simone|ultimo2=Tavares|primeiro2=Isis Moura|editora=IBPEX|ano=2008|edicao=20ª|local=Curitiba|páginas=24-25}}</ref> Foi predominantemente utilizado até a segunda metade do [[século XIX]].<ref name=":3" /> Sobretudo no século XX o sistema tonal passou por várias rupturas, tendo sido abolido da prática de alguns compositores e "relativizado" na de outros.<ref name=":3" /> Ainda é largamente utilizado, inclusive na [[MPB|música popular brasileira]]<ref name=":2" /><ref name=":3" /> e passa por uma reintrodução na música erudita por parte de alguns compositores, como [[Penderecki]] e [[Arvo Pärt]].
Para entender o sistema tonal, é preciso entender o que são ''[[escalas musicais]]''
O teclado de um piano é um exemplo claro de que que apenas determinadas freqüências são utilizadas na música tonal. Assim como, no átomo de hidrogênio, o elétron pode saltar de um nível quântico para outro, mas não pode ficar entre dois níveis quânticos consecutivos permitidos pela teoria, no teclado do piano o menor salto que podemos dar (o menor [[intervalo]] possível) é o de um [[semitom]] (meio tom). Entre qualquer tecla do piano e a tecla adjacente, para cima ou para baixo, há uma infinidade de outras frequências que são descartadas pela música tonal em função de um tipo de organização e hierarquização. Por exemplo, há uma tecla preta entre o dó e o ré, que é a tecla dó sustenido ou ré bemol. Também não há nenhuma tecla ente o mi e o fá, nem entre o dó e o si que começa a escala seguinte. Na verdade, dó sustenido e ré bemol ''não são'' a mesma nota para um violinista, por exemplo, ou para um cantor. O que acontece é que, nos instrumentos de teclado que vêm sendo construidos desde a era de [[Johann Sebastian Bach]], adota-se uma afinação chamada de '''temperada''', em que todas as teclas estão ligeiramente desafinadas (exceto o lá fundamental), para fazer o dó sustenido coincidir com o ré bemol. Assim, a oitava fica subdividida em 12 notas, formando aquilo que nós chamamos de '''[[escala cromática]]'''.
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O estudo das 32 sonatas para piano de [[Ludwig van Beethoven]] fornece abundantes dados sobre a forma de sonata no apogeu do seu desenvolvimento histórico.
{{Referências}}
{{DEFAULTSORT:Musica Tonal}}
[[Categoria:Teoria musical]]
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