Desdobramentos da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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Inclusão das Operações Tireteiro e Favorito, de 2020
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==== Operação Patrón ====
Em novembro de 2019, o ex-presidente do Paraguai [[Horacio Cartes]] foi alvo de mandado de [[prisão preventiva]] em um desdobramento da Lava Jato. A operação, batizada de Patrón, é um desdobramento da [[Operação Câmbio, Desligo|Câmbio, Desligo]]. Em espanhol, a palavra significa "patrão" e é o termo reverencial com que Messer se referia a Cartes. O ex-presidente paraguaio é amigo da família Messer.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/11/19/lava-jato-cumpre-mandados-em-desdobramento-da-operacao-cambio-desligo.ghtml|publicado=Globo.com|obra=G1|título=Ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes é alvo de mandado de prisão na Lava Jato|data=19 de novembro de 2019}}</ref>
 
===2020===
 
==== Operação Tireteiro ====
Em 5 de março de 2020, foi deflagrada a operação que levou à prisão o ex-secretário nacional de Justiça Astério Pereira dos Santos, suspeito de envolvimento em esquema de pagamento de propinas a conselheiros do [[Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro]] (TCE-RJ). O nome da operação "Titereiro", é uma referência a aquele que controla marionetes, só movimentando os cordões, sem nunca aparecer. Segundo os procuradores, essa era a função de Astério na organização criminosa.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/03/05/acao-da-lava-jato-que-prendeu-asterio-tem-15-denunciados-e-bloqueio-de-mais-de-r-800-milhoes.ghtml|publicado=Globo|obra=G1|título=Ação da Lava Jato que prendeu Astério tem 15 denunciados e bloqueio de R$ 816 milhões|acessodata=11 de abril de 2020}}</ref>
 
==== Operação Favorito ====
Em 14 de maio de 2020, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Lava Jato, batizada operação Favorito, no [[Rio de Janeiro]], com a prisão do ex-deputado estadual Paulo Melo, o empresário Mário Peixoto e outras três pessoas, com indícios de que o grupo do empresário estava interessado em negócios em hospitais de campanha, durante a [[pandemia de COVID-19 no Brasil]].<ref name="favorito"/> Foi apreendido 1,5 milhão de reais na casa de um investigado.<ref>{{citar web|url=https://epoca.globo.com/guilherme-amado/video-pf-apreende-15-milhao-em-operacao-que-investiga-desvios-em-hospitais-de-covid-no-rio-24426506|publicado=Globo|obra=Época|titulo=VÍDEO: PF APREENDE R$ 1,5 MILHÃO EM OPERAÇÃO QUE INVESTIGA DESVIOS EM HOSPITAIS DE COVID NO RIO|data=14 de maio de 2020|acessodata=14 de maio de 2020}}</ref> Os alvos seriam as unidades montadas pelo estado (com dinheiro público) no [[Maracanã]], [[São Gonçalo]], [[Duque de Caxias]], [[Nova Iguaçu]], [[Campos]] e [[Casimiro de Abreu]].<ref name="favorito">{{citar web| url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/14/lava-jato-faz-operacao-no-rj-nesta-quinta-feira.ghtml|publicado=Globo|obra=G1|titulo=Lava Jato prende ex-deputado Paulo Melo e empresário Mário Peixoto; suspeita é de fraude com hospitais de campanha|data=14 de maio de 2020|acessodata=14 de maio de 2020}}</ref> A organização criminosa teria desviado recursos da saúde, em conluio com conselheiros do tribunal de contas do estado, deputados estaduais e outros agentes públicos.<ref>{{citar web|url=https://www.oantagonista.com/brasil/lava-jato-no-rio-r-15-milhao-na-casa-de-um-dos-presos/|publicado=O Antagonista|titulo=Lava Jato no Rio: R$ 1,5 milhão na casa de um dos presos|data=14 de maio de 2020|acessodata=14 de maio de 2020}}</ref>
 
== No exterior==