Iemanjá: diferenças entre revisões

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→‎História: Assim como Maria mãe de Jesus está retratada a sua história, Yemanjá também tem história e não mito
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Iemanjá também assume diversos [[epíteto]]s e títulos em sua grande variedade de cultos. Segue uma lista incompleta, excluindo-se também qualidades e [[avatar]]es (ver seção [[#Qualidades e Avatares|''Qualidades e Avatares'']]): ''Ayaba ti gbe ibu omi'', rainha que vive na profundeza das águas;<ref name="verger301">[https://books.google.com.br/books?id=mYZtSQsR2v4C&pg=PA301&focus=viewport&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false Verger, p. 301]</ref> ''Ibu gba nyanri'', regato que retém a areia; Oloxum (''Olosun''), regato vermelho; ''Ibu Alaro'', regato negro (anil); ''Olimọ'', dona da folha de [[palmeira]]; ''Onilaiye'', dona do mundo;<ref>[https://books.google.com.br/books?id=mYZtSQsR2v4C&pg=PA302&focus=viewport&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false Verger, p. 302]</ref> ''Onibode Iju'', guardiã da floresta; mãe de Minihun (''Iya ominihun''), em referência a ''minihun'' que é o nome que se dá às crianças que acredita-se concebidas graças a Iemanjá;<ref>[https://books.google.com.br/books?id=mYZtSQsR2v4C&pg=PA303&focus=viewport&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false Verger, p. 303]</ref> ''Ayaba lomi o'', rainha na água;<ref>[https://books.google.com.br/books?id=mYZtSQsR2v4C&pg=PA305&focus=viewport&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false Verger, p. 305]</ref> ''Iyá Ori'', mãe da cabeça<ref>[https://books.google.com.br/books?id=VXKnBQAAQBAJ&pg=PT30&dq=#v=onepage&q&f=false Assef, p.30]</ref> ''Rainha do Mar'', ''Sereia''.<ref>Koguruma, Paulo. ''[https://books.google.com.br/books?id=fk2vi9db3J0C&pg=PA297&dq=#v=onepage&q&f=false Conflitos do imaginário: a reelaboração das práticas e crenças afro-brasileiras na "metrópole do café" 1890-1920].'' Ed. Annablume: Fapesp, 2001, 1º edição, p. 297. ISBN 85-7419-196-5</ref> Outras referências como ''Aiucá'' ou ''Princesa do Aioká'' parecem [[corruptela]]s de ''Abeokuta'', cidade principal do culto de Iemanjá.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 1986, p. 914.</ref><ref>CARYBÉ. ''Mural dos orixás''. Salvador, Banco da Bahia Investimentos, 1979, p. 54.</ref>
 
== MitoHistória ==
[[imagem:Nigeria o benin, yoruba, iemanjà e ibeji, xx sec..JPG|thumb|right|180px|Iemanjá amamentando os [[Ibeji]]s, início do século XX, [[Museu Afro Brasil]].]]
Muitos atributos e códigos morais de Iemanjá podem ser verificados em suas cantigas e ''[[oriki]]s'',<ref>[https://books.google.com.br/books?id=mYZtSQsR2v4C&pg=PA301&dq=#v=onepage&q&f=false Verger, pp. 301-306].</ref> tradições orais entre os [[iorubás]],<ref>Jegede, Olutoyin Bimpe. ''[http://www.ces.fe.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos/47/Olutoyin%20Bimpe%20Jegede%20-%20A%20poesia%20laudatoria%20e%20a%20sociedade%20nigeriana,%20a%20Oriki%20entre%20os%20Yoruba.pdf A Poesia Laudatária e a Sociedade Nigeriana: a Oriki entre os Yoruba]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}.'' pp. 76-78</ref> seus ''[[itan]]'' ou mitos e demais tradições também se preservaram de mesmo modo,<ref group="nb">Originalmente os yorubás eram ágrafos.</ref> estando segundo R. Ogunleye suscetíveis às limitações da memória e à extinção de saberes com a morte dos que a preservam.<ref>Ogunleye, Adetunbi Richard. ''[http://www.inkanyiso.uzulu.ac.za/journals/vol7i1/08%20Ogunleye%20prs.pdf Cultural identity in the throes of modernity: an appraisal of Yemoja among the Yoruba in Nigeria].'' Department of Religion & African Culture, Adekunle Ajasin University Akungba-Akoko Ondo State, Nigeria, 2015. p. 66</ref> Com a perda de muitos de seu culto durante as guerras sofridas pelo povo Egba, que resultaram na sua [[Migração humana|migração]] para uma nova região,<ref name="notasverger.293"/> não é espantoso que seus mitos originais só aludam ao suporte de seu culto na nova localidade, o rio Ògùn e não seu predecessor como adiante verificamos.