Meroé: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m o artigo é sobre o assunto, não sobre o nome do assunto; ajuste(s)
Linha 16:
'''Méroe''', ou '''Meroé''',<ref>{{citar livro|ultimo=Gonçalves|primeiro=Rebelo|titulo=[[Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa]]|local=Coimbra|editora=Atlântida - Livraria Editora|ano=1947|página=153}}</ref> é uma antiga cidade na margem leste do [[rio Nilo]], na [[Núbia]], a região do vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo [[Egipto|Egito]] pelo [[Sudão]], a cerca de 300&nbsp;km a nordeste de [[Cartum]], que foi a capital do [[Reino de Cuxe]] entre o [[século VII a.C.]] e o [[século IV]] da nossa era. Durante essa fase, os núbios inventaram uma escrita própria, chamada pelos estudiosos de “escrita mercado ”.
 
No local onde se encontrava a cidade existem mais de 100 [[pirâmide]]s em três grupos e é um dos lugares [[arqueologia|arqueológicos]] desta região inscritos pela [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)]], em 2003, na lista do [[Património Mundial]]<ref>{{citar web|URL=http://whc.unesco.org/en/list/1336|título=UNESCO|autor=|data=|publicado=|acessodata=21/6/2014}}</ref>.
 
Há estudos que dizem que o reino de Meroé era governado por rainhas que recebiam o nome-título de [[Candace]], em que o poder seria passado aos descendentes pela via feminina; este mito foi associado, por alguns estudiosos, com a lenda da [[rainha de Sabá]].
 
[[Diodoro Sículo]] <ref group="Nota">Diodoro Sículo dá como suas fontes o segundo livro de [[Agatárquides]] de [[Cnido]], o oitavo livro de Artemidorus[[Artemidoro de Éfeso]] e autores egípcios, além de entrevistas que ele fez com sacerdotes egípcios e embaixadores da Etiópia</ref> relata o costume dos reis da Etiópia (identificados no Livro III à cidade de Meroe) de reinarem até receberem ordens dos sacerdotes indicando que eles devem morrer.<ref name="diodoro.siculo.3.6.1">[[Diodoro Sículo]], Livro III, 6.1</ref> Este costume perdurou até o reinado de [[Ergamenes]], contemporâneo de [[Ptolomeu II]], um rei com educação grega e estudioso de filosofia, que desprezou o comando dos deuses,<ref name="diodoro.siculo.3.6.3">[[Diodoro Sículo]], Livro III, 6.3</ref> enviou seus soldados ao templo dourado dos etíopes e passou os sacerdotes ao fio da espada, abolindo este costume.<ref name="diodoro.siculo.3.6.4">[[Diodoro Sículo]], Livro III, 6.4</ref>
 
== Ver também ==