Estrada de Ferro Leopoldina: diferenças entre revisões

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{{Info/Ferrovia
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[[Ficheiro:Ef leopoldina.JPG|thumb|250px|Detalhe da fachada da [[Estação Barão de Mauá]], principal estação da E.F. Leopoldina.]]
A '''Estrada de Ferro Leopoldina''' foi a primeira [[ferrovia]] implantada no atual estado de [[Minas Gerais]], na região Sudeste do [[Brasil]]. Inaugurada em [[1874]], expandiu-se principalmente no [[estado do Rio de Janeiro]] e chegou até [[Vitória (cidade)|Vitória]], no estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]].<ref>http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_petropolis/efl_petropolis.htm</ref>.
 
== História ==
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=== Expansão ===
[[Ficheiro:Leopoldina Strecke.jpg|thumb|250px|left|Linhas da Estrada de Ferro Leopoldina.]]
Em 1894, a Estrada de Ferro Leopoldina passa por uma profunda crise financeira, que culminaram com a transferência do seu controle acionário para os credores britânicos. Para esse fim foi criada em [[Londres]] a '''The Leopoldina Railway Company Ltd.''', que assumiu a operação da ferrovia a partir de [[1898]]. Os novos titulares deram início à reestruturação e modernização da operação, construindo novas linhas e adquirindo trinta e oito pequenas ferrovias, no centro e norte do Estado do Rio de Janeiro, Sudeste de Minas Gerais e Sul do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], como por exemplo a [[Estrada de Ferro Mauá]], a primeira do Brasil. O sistema chegou a compreender, em seu auge, mais de 3.200 quilômetros de trilhos, incluindo [[cremalheira]]s nos trechos mais acentuados da [[Serra do Mar]].
 
 
 
[[FileImagem:Carta das Linhas Férreas da Companhia Leopoldina.pdf|thumb|250px|right|Carta das Linhas Férreas da Companhia Leopoldina, acervo do Arquivo Nacional.]]
 
Entre os principais planos de nova companhia estava o prolongamento da linha de São Francisco Xavier até o Cais do Porto e, consequentemente, ao Centro do Rio, um imenso avanço no transporte de passageiros e de carga, sendo a Leopoldina Railway obrigada a construir uma estação que atendesse a esta nova demanda. Para a construção da Estação Central da Leopoldina, foi contratado o escritório de Robert Prentice, arquiteto inglês que também projetou o palacete da Rua São Clemente, que abrigaria a embaixada inglesa e que atualmente é a sede da Prefeitura do Rio de Janeiro.<ref>http://www.ferrovias.com.br/portal/estacao-barao-de-maua-90-anos-de-historia-2/</ref>.
 
Em 15 de novembro de 1924, tiveram início as obras do edifício. A estação da Leopoldina Railway foi inaugurada sob o nome [[Estação Leopoldina|Estação Barão de Mauá]], com muita propriedade, numa justa homenagem a quem foi o pioneiro do transporte ferroviário nacional e patrono das ferrovias brasileiras, em [[6 de dezembro]] de [[1926]], sendo Presidente da República [[Arthur da Silva Bernardes]] e Ministro da Viação e Obras Públicas Francisco Sá. A estação era uma construção de grande porte, com 130m de fachada principal e quatro pavimentos.<ref>http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_petropolis/brmaua.htm</ref>.
 
As linhas férreas da ''Leopoldina Railway'' atingem em [[1931]] uma extensão total de 3.086 km. Cabe mencionar a principal linha tronco entre Barão de Mauá e Vitória com 598 km, atravessando a Baixada Fluminense até a cidade de Campos, sempre do lado norte do Rio Paraíba, seguindo para Vitória via Cachoeiro de Itapemirim. Destacam-se também as linhas tronco de Saracuruna e Capitinga com 595 km e Porto das Caixas a Manhuaçu com 500 km.
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A ''Leopoldina Railway'' voltou a enfrentar dificuldades com o declínio da lavoura cafeeira na região atendida pelas suas linhas, agravadas com as restrições impostas à época da [[Segunda Guerra Mundial]]. Sem conseguir se recuperar ao término desta, o Governo Federal encampou-a em [[20 de dezembro]] de [[1950]], a lei nº 1.288 autorizava a implantação definitiva da ferrovia que passou a chamar '''Estrada de Ferro Leopoldina''' (EFL), ficando sob a jurisdição do Ministério da Viação de Obras Públicas.
 
Em 1957 foi incorporada pela [[Rede Ferroviária Federal]] (RFFSA), sendo que parte da malha foi revitalizada com a aquisição de novas locomotivas diesel-elétricas, automotrizes, carros de passageiros em aço carbono e vagões de diversos tipos, além da melhoria acentuada da via permanente. Porém, esta fase também foi marcada por um progressivo declínio, com a supressão de vários ramais, incluindo as cremalheiras, que desapareceram em [[1965]].<ref>http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/EFL/Leopoldina.Resumo.Historico.shtml</ref>.
 
Atualmente, as antigas linhas da Leopoldina são administradas sob regime de concessão pela [[Ferrovia Centro Atlântica]] (FCA), mas apenas uma pequena fração das linhas originais ainda opera regularmente.<ref>https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/03/21/interna_gerais,745550/viagem-pela-antiga-estrada-de-ferro-leopoldina-resta-apenas-na-memoria.shtml</ref>.
 
== Ver também ==