Reino de Portugal: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 84.90.190.225 para a última revisão de WhiskyPT, de 17h02min de 18 de junho de 2020 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Desfeita a edição 58651825 de JonJon86
Etiqueta: Desfazer
Linha 34:
|s1 = Portugal
|bandeira_s1 = Flag of Portugal.svg
|imagem_bandeira = BandeiraFlag do Reino deof Portugal (1830).pngsvg
|bandeira = Bandeira de Portugal
|imagem_escudo = Brasão de armas do reino de Portugal.svg
Linha 193:
| header =
| align = right
| image1 = BandeiraFlag do Reino deof Portugal (1830).pngsvg
| alt1 =
| caption1 = Bandeira Liberal
| image2 = Bandeira_do_Reino_de_Portugal_Flag of Portugal (Tradicional1707).pngsvg
| alt2 =
| caption2 = Bandeira TradicionalistaAbsolutista
}}
Em 13 de março de 1828, D. Miguel dissolveu as cortes e nem convocou novas eleições. Em 7 de julho de 1828, as novas cortes aclamam [[D. Miguel I]] como legítimo rei de Portugal sendo reconhecido pela [[Santa Sé]], [[Espanha]] e [[Estados Unidos]], pouco tempo depois as tropas liberais da cidade do [[Porto]] revoltaram-se e marcharam para [[Coimbra]], mas D. Miguel reorganizou as suas tropas que reprimiram os liberais, em [[Lagos (Portugal)|Lagos]], os liberais também se revoltam e novamente são derrotados e presos, muitos fogem para a [[Espanha]] e [[Inglaterra]]. Na tentativa de impor o seu regime [[Monarquia tradicional|tradicionalista]], D. Miguel depôs o regime [[Monarquia constitucional (Portugal)|monárquico-constitucional]] de D. Maria dando início a seis anos de conflitos armados com intervenções da [[política internacional]]. As ilhas da [[Terceira]] e da [[Ilha da Madeira|Madeira]] juram fidelidade a D. Maria, tropas miguelistas tomam a Madeira, mas quando tentam desembarcar na Terceira, o [[Duque da Terceira]] que havia reconstruído as defesas da ilha, derrota os miguelistas em logo os [[Açores]] fica na mãos dos liberais. Para piorar, em 1830, o Duque de Wellington saiu do governo e o novo primeiro-ministro já não via D. Miguel I como rei, preferindo ajudar os liberais, também o rei francês [[Carlos X de França|Carlos X]] foi deposto e o novo rei [[Luís Filipe I de França|Luís Filipe I]] também não considerava-o como rei e com os ataques de portugueses aos estrangeiros franceses e ingleses que apoiavam os liberais, França e Inglaterra intervêm na guerra favorecendo os liberais, uma frota francesa entra no Tejo e captura oito navios portugueses.
Linha 280:
Combates se iniciaram na Rotunda, o general [[Paiva Couceiro]] atacou os rebeldes, enquanto isso membros da Carbonária assumiram o controle das comunicações telegráficos impedindo a comunicação do governo com o resto do país. O ''São Rafael'' bombardeia os edifícios dos ministérios sob os olhos dos brasileiros e de [[Hermes da Fonseca]] que estavam a bordo do [[Encouraçado São Paulo]]. O [[Paço das Necessidades]] foi bombardeado pelo ''Adamastor'' e pelo ''São Rafael'', D. Manuel II tentou telefonar, mas as linhas foram cortadas, reforços de artilharia vindos de [[Queluz (cidade)|Queluz]] foram enviadas para atacar os rebeldes na Rotunda. À tarde, o rei aconselhado pelos ministros seguiu para [[Mafra (Portugal)|Mafra]], acreditando que com as 800 praças poderia resistir, mas como era férias só havia 100 praças em Mafra. Na madrugada de 5 de outubro, as tropas de Paiva Couceiro descobriram a localização das tropas de Machado Santos, os monárquicos bombardearam a posição republicana causando pânico entre os rebeldes, mas às oito horas foi ordenado um cessar-fogo para um armistício de uma hora.
[[Ficheiro:Coat of Arms of the Kingdom of Portugal.png|alt=|esquerda|miniaturadaimagem|Bandeira Eterna de Portugal]]
Quando o embaixador alemão portando uma bandeira branca para pedir um armistício aos republicanos para a evacuação de civis estrangeiros, os republicanos acreditaram que os monárquicos estavam rendendo-se, então muitos saíram às ruas dando vivas à república e cantando [[A Portuguesa]]. Às nove horas da manhã de 5 de outubro de 1910, [[José Relvas]] proclama a república na varanda do edifício da câmara municipal, sendo formado um [[Governo Provisório da República Portuguesa|Governo Provisório]], presidido por [[Teófilo Braga]] e membros do [[Partido Republicano Português]] e em 1911, [[Manuel de Arriaga]] é eleito primeiro Presidente da República iniciando o período da [[Primeira República Portuguesa]] até 1926. D. Manuel II ao saber da proclamação da república, embarca no [[Iate Amélia IV]] na [[Ericeira]] junto com a mãe e a avó [[D. Maria Pia de Saboia]], pretendendo ir para o [[Porto]] para conseguir apoio das tropas monárquicos, mas rumaram para [[Gibraltar]], não se sabe bem porque mas suspeita-se que a família real tenha sido feita refém, de lá o rei soube que o Porto também aderiu à república, ele então decidiu exilar-se na [[Inglaterra]] marcando o fim de 767 anos de monarquia.