Mecânica quântica: diferenças entre revisões

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Há várias [[interpretações da mecânica quântica]], como uma tentativa de responder a questão: ''Sobre o que trata exatamente a mecânica quântica''? Dentre elas, destacam-se:
 
* [[Interpretação de Copenhaga]];
* [[Interpretação de Bohm]];
* [[Interpretação de muitos mundos]];
* [[Histórias consistentes]];
*[[Consciência causa colapso]] (interpretação de von Neumann-Wigner);
*[[Teorias de colapso objetivo]] - inclui [[Teoria de Ghirardi-Rimini-Weber]] e [[interpretação de Penrose]].;
*Abordagens da [[informação quântica]] - ontologias de informação, que já foram descritas como um reavivamento do [[Idealismo|imaterialismo]]; e interpretações em que a mecânica quântica é dita como descrevendo o conhecimento do observador em relação ao mundo, ao invés do mundo em si, que são consideradas similares ao [[instrumentalismo]].;<ref>[http://users.ox.ac.uk/~bras2317/iii_2.pdf Information, Immaterialism, Instrumentalism: Old and New in Quantum Information]. Christopher G. Timpson</ref>
*[[Lógica quântica]];
*[[Interpretação transacional]];
*[[Interpretação conjunta]];
*[[Interpretação estocástica]].
 
== Interações com outras teorias científicas ==
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A [[Interpretação de Copenhaga|interpretação de Copenhague]] – em grande parte devido a Niels Bohr e Werner Heisenberg – continua sendo amplamente aceita entre os físicos, cerca de 75 anos após sua enunciação. Segundo essa interpretação, a natureza probabilística da mecânica quântica não é uma característica ''temporária'' que será substituída por uma teoria determinística, mas deve ser considerada uma renúncia ''final'' à ideia clássica de "causalidade". Também se acredita que qualquer aplicação bem definida do formalismo da mecânica quântica deve sempre fazer referência ao arranjo experimental, devido à natureza [[Princípio da complementaridade|conjugada]] das evidências obtidas em diferentes situações experimentais.
 
Albert Einstein, ele próprio um dos fundadores da teoria quântica, não aceitou algumas das interpretações mais filosóficas ou metafísicas da mecânica quântica, como a rejeição ao [[determinismo]] e à [[causalidade]]. Ele é citado por dizer que, em resposta a esse aspecto, "Deus não brinca com dados".<ref name="Harrison2000">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=kNxeHD2cbLYC&pg=PA239|título=Cosmology: The Science of the Universe|ultimo=Harrison|primeiro=Edward|data=2000|isbn=978-0-521-66148-5|publicação=Cambridge University Press}}</ref> Ele rejeitou o conceito de que o estado de um sistema físico depende do arranjo experimental para sua medição. Ele sustentou que um estado de natureza ocorre por si só, independentemente de como ou possa ser observado. Nessa visão, ele é apoiado pela definição atualmente aceita de um estado quântico, que permanece invariável sob a escolha arbitrária do espaço de configuração para sua representação, ou seja, o modo de observação. Ele também sustentou que subjacente à mecânica quântica deveria haver uma teoria que expresse completa e diretamente a regra contra a [[ação à distância]]; em outras palavras, ele insistiu no [[princípio da localidade]]. Ele considerou, mas rejeitou por razões teóricas, uma proposta específica de variáveis ocultas para evitar o indeterminismo ou a acausalidadecausalidade da medição da mecânica quântica. Ele considerou que a mecânica quântica era atualmente uma teoria válida, mas não permanentemente definitiva, para os fenômenos quânticos. Ele achava que sua substituição futura exigiria avanços conceituais profundos e não ocorreria com rapidez ou facilidade. Os [[debates Bohr-Einstein]] fornecem uma crítica vibrante da interpretação de Copenhague a partir de uma [[Epistemologia|epistemológica]] ponto de vista. Ao defender suas opiniões, ele produziu uma série de objeções, a mais famosa das quais ficou conhecida como o [[Paradoxo EPR|paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen]].
 
[[John Stewart Bell|John Bell]] mostrou que esse [[paradoxo EPR]] levou a [[Teorema de Bell|diferenças experimentalmente testáveis]] entre a mecânica quântica e as teorias que dependem de variáveis ocultas adicionadas. [[Experiências dos testes de Bell|Experimentos]] foram realizados confirmando a precisão da mecânica quântica, demonstrando assim que a mecânica quântica não pode ser melhorada pela adição de variáveis ocultas.<ref>{{Citar web|url=http://plato.stanford.edu/entries/qm-action-distance/|titulo=Action at a Distance in Quantum Mechanics (Stanford Encyclopedia of Philosophy)|publicação=Plato.stanford.edu}}</ref> As experiências iniciais de [[Alain Aspect]] em 1982, e muitas experiências subsequentes desde então, verificaram definitivamente o [[emaranhamento quântico]]. No início dos anos 80, experimentos mostraram que essas desigualdades eram realmente violadas na prática&nbsp;– para que houvesse de fato correlações do tipo sugerido pela mecânica quântica. A princípio, esses pareciam efeitos esotéricos isolados, mas em meados da década de 90 eles estavam sendo codificados no campo da teoria da informação quântica e levaram a construções com nomes como [[Criptografia quântica|criptografia]] [[Teletransporte quântico|quântica]] e [[teletransporte quântico]].<ref>{{Citar livro|url=https://archive.org/details/newkindofscience00wolf|título=A New Kind of Science|ultimo=Wolfram|primeiro=Stephen|ano=2002|isbn=978-1-57955-008-0|publicação=Wolfram Media, Inc.}}</ref>