Goryeo: diferenças entre revisões

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Ficheiro:Bottle with crane and cloud design from Korea, Goryeo dynasty, Dayton Art Institute.JPG|Garrafa decorada com grous e nuvens. Barbotina branca e escura sob a cobertura céladon. Dayton Art Institute
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Durante o período da dinastia Goryeo (918–1392), a produção de cerâmica do tipo céladon (청자, ''cheongja'') se destacou e se tornou mais abundante do que a porcelana branca. Por esse motivo esta época é conhecida como "período céladon"; tida por muitos como a mais fina da história da cerâmica coreana. Nascido na China, o céladon começou a ser produzido na Córeia no início do século IX-X e perdurará até o início do século XV. Inicialmente este tipo de louça se voltava à demanda de louças para chá. Torna-se independente no século XI, e tem seu apogeu no século XII, principalmente em Gangjin. O céladon coreano, produzido durante este curto período da dinastia Goryeo, consegue se distinguir do céladon chinês pela cor de jade (''bisaek''); será elogiado pelos literatos chineses mesmo durante o auge da produção do céladon chinês na dinastia Song. Paralelamente, desenvolve-se a técnica decorativa de incrustação de desenhos com a aplicação de engobes (''sanggam'') e de esgrafito. A cerâmica céladon Goryeo será marcada por desenhos geométricos, filas de flores, painéis elípticos, peixes e insectos estilizados, podendo surgir em várias formas, desde garrafas, caixinhas, vasos em forma de melão com motivos de flores de lótus. Os temas mais comuns são as garças e as nuvens, símbolos auspiciosos de boa sorte e longevidade. No século XIV, o céladon é simplificado, tem cores mais escuras, é usado em objetos cotidianos. É a decadência do celadon Goryeo e o começo da era do estilo Buncheong, a cerâmica representativa do período [[Joseon]].
 
Acredita-se que o termo céladon derive do nome de um herói de uma comédia pastoral francesa do século XVII, sendo que a cor da túnica de céladon lembrava aos europeus da distinta cor verde do esmalte da cerâmica chinesa, de onde é originário o céladon. Alguns acadêmicos não concordam com esta nomenclatura arbitrária e romântica, mas no entanto o termo consegue captar as tonalidades esverdeadas e azuladas deste tipo de cerâmica, por vezes complementada com gravações e compostos como óxido de carvão (preto ou castanho) e óxido de cobre (vermelho) e também com ouro.