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[[Ficheiro:Bumba meu boi - Maranhão, Brasil.jpg|miniaturadaimagem|[[Bumba meu boi do Maranhão|Bumba meu boi]].|esquerda]]
 
A [[Dança-do-lelê|dança do lelê]] ou péla-porco constitui uma [[dança de salão]] de origem europeia, possivelmente francesa, apesar de possuir aspectos coreográficoscorreográficos da Península Ibérica. Embora seja uma dança pagã, ela pode ser apresentada para louvar a algum santo. A [[dança de São Gonçalo]], originária de [[Portugal]], é um bailado promovido em honra ao santo português [[Gonçalo de Amarante|São Gonçalo do Amarante]], que tinha vivido no século XIII. Já, a dança do coco constitui uma coreografia de roda, entoada e seguida por [[Instrumento musical|instrumentos musicais]] como pandeiro, [[Ganzá|ganzás]], [[Cuíca|cuícas]] e palmas. Nasceu no interior do Maranhão, com a música dos trabalhadores nos babaçuais. O [[tambor de crioula]], por seu turno, representa uma manifestação artística de origem afro-brasileira que contém coreografia, canto e [[Instrumento de percussão|percussão]] de tambores, sendo considerado como [[Patrimônio cultural imaterial|patrimônio imaterial]] do Brasil pela [[Unesco]] e pelo [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional|IPHAN]]. Já o denominado “[[Tambor de Mina|tambor de mina]]” somente ocorre no ambiente religioso da umbanda. O [[Bumba meu boi do Maranhão|bumba meu boi]] constitui um pequeno drama cuja procedência costuma ser totalmente nacional. Ela representa a época das [[Desigualdade social|desigualdades sociais]] que existiam no período colonial. Do ponto de vista do teatro, esse [[folguedo]] deriva da tradição de [[Espanha]] e de Portugal no que se refere ao desfile e à própria encenação. A história do auto acontece numa fazenda, possui no vaqueiro afro-descendente, em sua mulher [[Caboclo|cabocla]], num homem [[Raça caucasiana|caucasiano]] e no boi querido os personagens mais importantes. No Maranhão, além desses personagens, são adicionados os índios, os vaqueiros, o jovem, o padre, o doutor, o [[pajé]], o miolo, o palhaço, o cazumbá e a [[burrinha]]. O proprietário do boi, um caucasiano, observa um afro-descendente furtar o bicho já que sua dama Catirina, grávida, está com fome da língua do gado bovino. Encontrado o malfeitor, o dono de terra exigiu que o bandido, que é conduzido à sua presença, fosse preso pelos índios. Para trazer de volta o boi à vida, o médico é contratado, porém, o máximo que consegue é que o animal movimenta a [[cauda]]. O pajé da aldeia cumpre o dever de trazer o boi de volta à vida; em seguida disso, o afro-descendente é absolvido e o auto acaba em uma enorme alegria.<ref name=":27" />
 
=== Festas, arquitetura e culinária ===