Liberdade (bairro de São Paulo): diferenças entre revisões

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== História ==
No [[século XIX]], o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região [[periferia|periférica]] da cidade, e ficava no caminho entre o [[Centro Histórico de São Paulo|Centro da cidade de São Paulo]] e o [[Santo Amaro (distrito de São Paulo)|então município de Santo Amaro]]. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma [[forca]] que era utilizada para a execução da [[pena de morte]]. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do [[Convento do Carmo de São Paulo|Convento do Carmo]] e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à [[Lei Áurea|abolição da escravidão]].<ref>''Nippo''. Disponível em http://www.nippobrasil.com.br/especial/n027.php. Acesso em 3 de fevereiro de 2018.</ref><ref>''Estadão''. Disponível em http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,historia-da-liberdade-vai-dos-enforcados-aos-imigrantes,1778989. Acesso em 3 de fevereiro de 2018.</ref> O Brasil conta com a maior colônia japonesa no mundo. Chegando ao Brasil no ano de 1908, os nipônicos chegaram ao Brasil para trabalhar nos cafezais. Consolidaram-se no norte do Paraná e, sobretudo, em São Paulo, onde, até os dias atuais, mantêm uma cultura muito forte. O Bairro da Liberdade é um exemplo de cultura japonesa moderna vigente no Brasil.
 
Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro [[cemitério]] público aberto da cidade, destinado a enterrar [[indigente]]s e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o [[cemitério da Consolação]] em terras doadas pela [[Marquesa de Santos]].<ref>''Nippo''. Disponível em http://www.nippobrasil.com.br/especial/n027.php. Acesso em 3 de fevereiro de 2018.</ref> Conhecido atualmente por ser um bairro de [[oriente|orientais]], a Liberdade era, originalmente, um bairro de [[Afro-brasileiros|negros]]. Abrigou organizações de ex-[[escravidão no Brasil|escravos]] e seus descendentes, como a [[Frente Negra Brasileira]] e, mais tarde, o [[Paulistano da Glória]], que foi um [[sindicato]] de [[Empregado doméstico|domésticas]] que virou [[escola de samba]] e era liderado pelo sambista [[Geraldo Filme]].