Arte bizantina: diferenças entre revisões
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O termo '''arte bizantina''' refere-se à expressão [[arte|artística]] de caráter [[religião|religioso]] do [[Império Bizantino]]. No entanto, deve-se lembrar que esta tendência artística, por meio de influência político-religiosa, expandiu-se para regiões fora das fronteiras imperiais.<ref>''[https://www.britannica.com/art/Byzantine-art Byzantine art]'', Encyclopaedia Britannica</ref>
== História ==
O crescente problema nas fronteiras causado pelos [[bárbaros]], além de problemas dentro de [[Roma]], com o [[Senado romano|senado]] constantemente envolvendo-se
Esta arte viveu o seu apogeu no {{séc|VI}}, durante o reinado do imperador [[Justiniano]] {{nwrap|r.|527|565}}, ao qual se sucede um período de crise denominado [[Iconoclastia]] e que consiste na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito político entre os imperadores e o [[clero]]. Após a [[Triunfo da Ortodoxia|crise iconoclasta]], houve uma nova era de ouro da arte bizantina que se estendeu até o fim do império no {{séc|XV}}. No entanto, reminiscências desta arte permaneceram imbuídas dentro da religião ortodoxa e em regiões como a [[Rússia]], que receberam grande influência da [[cultura]] bizantina.
== Influências ==
A localização de Constantinopla permitiu à arte bizantina a absorção de influências vindas de Roma, da [[Grécia]] e do [[Oriente]], e a interligação de alguns destes diversos elementos
=== Pintura ===
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{{AP|Pintura bizantina|Ícone (pintura)|mosaico}}
No {{séc|IV}}, o imperador [[Constantino]] reconheceu o culto livre aos cristãos do [[Império Romano]]. A [[arte cristã]] primitiva evoluiu então para a arte bizantina. Nos {{séc|VIII-IX}}, o mundo bizantino foi dilacerado pela questão da [[iconoclastia]], uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa. Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas. O imperador {{Lknb|Leão|III, o Isauro}} proibiu qualquer imagem em forma humana de [[Cristo]], da Virgem, santos ou anjos. Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o [[Mundo ocidental|Ocidente]]. Em 843, a lei foi revogada.
O [[mosaico]] é a expressão máxima da arte bizantina e, não
=== Arquitetura ===
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{{AP|Arquitetura bizantina}}
A arquitetura teve um lugar de destaque, operando-se nela importantes inovações. Foi herdeira do [[arco]], da [[abóbada]] e da [[cúpula]], mas, também, do plano centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides laterais. A expressão artística do período influenciou também a
A [[Catedral de Santa Sofia]] é um dos grandes triunfos da técnica bizantina. Projetada pelos arquitetos [[Antêmio de Trales]] e [[Isidoro de Mileto]], ela possui uma cúpula de 31 metros apoiada em quatro [[Arco (arquitectura)|arcos]] plenos. Esta técnica permite uma cúpula extremamente elevada a ponto de sugerir, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, [[coluna]]s com [[capitel]] ricamente decorado com mosaicos e chão de [[mármore]] polido.
=== Escultura ===
{{AP|Escultura bizantina}}
Na escultura, o material mais utilizado era o marfim. Tinha como principais características a rigidez e a ausência de naturalidade nas representações.<ref>''[https://www.historiadaarteweb.com/idade-antiga/arte-bizantina/ Arte bizantina - pintura, arquitetura, escultura e mosaicos]'', História da Arte Web, 28 de julho de 2016</ref>
== Bibliografia ==
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