Assassinato de Marielle Franco: diferenças entre revisões

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Em 9 de fevereiro de 2020, a polícia matou, em confronto, o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano e apontado como chefe do grupo de assassinos profissionais chamado Escritório do Crime, o qual reunia policiais e ex-policiais que cometiam homicídios em troca de dinheiro, e também chefe de uma milícia no Rio de Janeiro. Ele era ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro e foi um dos denunciados da Operação Intocáveis. As autoridades citaram Adriano no assassinato de Marielle Franco, mas ele não constava do inquérito que investigava a morte da vereadora. Embora tenha sido ouvido no inquérito, não figurava como suspeito.<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/02/13/caso-adriano-nobrega-o-que-se-sabe-sobre-o-miliciano-e-a-acao-que-resultou-na-sua-morte.ghtml|título=Caso Adriano da Nóbrega: o que se sabe sobre o miliciano e a ação que resultou na sua morte|publicado=Portal G1|data=13 de fevereiro de 2020|acessodata=13 de fevereiro de 2020}}</ref>
 
Em 30 de junho, o delegado responsável pela investigação da morte de Marielle, delegado Daniel Rosa, afirmoucolocou fim à suspeita que opairava gruposobre a organização de milicianos denominadochamada [[Escritório do Crime]],. investigadoO por“Escritório” já sofria uma investigação devido à suspeita de ter realizado váriasmuitas execuções, nãoe tinhase ligaçãoacreditava comque a morteexecução da vereadora. Opoderia "Escritório"ser chegouuma a ser investigadodessas, devido à suaproximidade proximidadedo grupo com Ronnie Lessa, mas não foi comprovado que este teria integrado a organização criminosa. AAinda assim, a investigação tomou tal rumo a partir do depoimento de Orlando Curicica, este sim preso por suspeita de participação no crime da vereadora. Segundo o delegadoRosa, essasos pessoasmembros foramdo investigadas,grupo emiliciano concluiu-serealmente quepraticaram elasuma estavamexecução emnaquela umnoite, restaurantemas nade Barraoutra dapessoa, TijucaMarcelo noDiotti. momentoO da execução da vereadora,crime envolvidosocorreu em um outrorestaurante crime,da aBarra execuçãoda deTijuca, ume homemuma chamadominuciosa Marcelo Diotti. Segundo Rosaperícia, emcom razãoo dessa coincidênciaconfronto de horários naquela data, eafastou depoisa possibilidade de uma detalhada investigação, foi possível concluir que elesesses nãohomens poderiam tertivessem participado do homicídioassassinato deda Mariellevereadora.<ref>{{Citar Web|url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/06/30/delegado-diz-que-escritorio-do-crime-nao-foi-responsavel-pela-morte-da-vereadora-marielle-franco.ghtml|título=Delegado diz que Escritório do Crime não foi responsável pela morte da vereadora Marielle Franco|autor=Edivaldo Dondossola e Márcia Brasil|publicado=Portal G1|acessodata=20 de julho de 2020|data=30 de junho de 2020}}</ref>
 
Em meados de julho de 2020, após dois anos sem respostas sobre como os executores da vereadora tiveram acesso a munições de uso restrito da Polícia Federal, o delegado encarregado do caso requereu o arquivamento do processo, que havia sido aberto a pedido do [[Ministério Público Federal]]. Entretanto, o procurador Eduardo Benones não aceitou o arquivamento e solicitou o aprofundamento da investigação, com o argumento de que esta não se destinava apenas à responsabilização de agentes públicos, mas que principalmente se destinava a ser uma resposta do Estado Brasileiro às muitas perguntas sobre um crime "cujo caráter é notoriamente transcendental”. Com esse propósito, o Ministério solicitou um exame pericial na munição, para saber se era uma carga original, e um pedido de explicação para a fabricante dos projéteis, que teria produzido um volume superior ao permitido pelo Exército.<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/brasil/o-misterio-da-bala-que-matou-marielle-franco-continua/|autor= Thiago Bronzatto|título=O mistério da bala que matou Marielle Franco continua|publicado=Veja|data=18 de julho de 2020|acessodata=20 de fevereiro de 2020}}</ref>
=== Prisões ===