Independência da Bahia: diferenças entre revisões

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Os deputados da província da Bahia nas Cortes de Lisboa — entre os quais [[Luís Paulino d'Oliveira Pinto da França]], que chegou a ser enviado por D. João VI para negociar com Madeira de Melo (chegando após o desfecho do conflito) — consultaram por carta os seus distritos, indagando qual a opinião das municipalidades sobre qual deveria ser a relação da Bahia com a metrópole. Tomando a frente, as vilas de [[Santo Amaro (Bahia)|Santo Amaro]],<ref>{{citar livro|titulo=Memória Histórico-Geográfica de Santo Amaro|ultimo=Pedreira|primeiro=Pedro|editora=Centro Graf. Senado Federal|ano=1977|local=Brasília|paginas=|acessodata=}}</ref> [[Cachoeira (Bahia)|Cachoeira]] e [[São Francisco do Conde]], seguidas pelas demais, manifestaram-se favoráveis a que a província passasse para a regência de D. Pedro, no Rio de Janeiro. Havia, por trás destas declarações, nítida vontade de separação de Portugal, a quem já tinham como a figura opressora.
 
Uma escuna militar foi mandada por Madeira de Melo para Cachoeira. A [[25 de junho]] de [[1822]], reuniram-se na Câmara Municipal de Cachoeira os nomes de [[Antônio de Cerqueira Lima]], [[José Garcia Pacheco de Aragão]], [[Antônio de Castro Lima]], [[Joaquim Pedreira do Couto Ferraz]], [[Rodrigo Antônio Falcão Brandão]], [[José Fiúza de Almeida]] e [[Francisco Gê Acaiaba de Montezuma]], futuro visconde de Jequitinhonha, tendo como resultado a consulta ao povo, pelo Procurador do Senado da Câmara, "''se concordava que se proclamasse Sua Alteza Real como Regente Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, da mesma forma que havia sido no Rio de Janeiro''". O povo respondeu com entusiasmo que "Sim!".
 
Em comemoração, a vila iniciou em seguida um desfile da cavalaria que marchou pelas ruas, celebrando-se uma missa. Durante o desfile popular, foram disparados tiros em sua direção, vindos da casa de um português e da escuna fundeada ao largo. O tiroteio seguiu por toda a noite e no dia seguinte.
 
Outros que também participaram desde o início das lutas contra Portugal foram os irmãos [[Antônio Pereira Rebouças]] e [[Manuel Maurício Rebouças]] (o pai e o tio do abolicionista [[André Rebouças]]), homens negros, filhos de uma [[Escravidão|escrava]] liberta. Antônio atuou como secretário da Junta Provisória do Governo, aclamada em junho de 1822, participou de todas as batalhas decisivas que se seguiram. Manuel Rebouças, se voluntariou prontamente como [[soldado]], participando de diversos conflitos; foi enviado pela junta de Cachoeira para conseguir a adesão de [[Maragogipe]] à causa da independência. Posteriormente, ele serviu como escrivão do Comissariado Geral do Exercito Patriótico, até a sua dissolução, com o fim da guerra.
 
=== Formação da "Junta de Defesa" ===