Assassinato de Marielle Franco: diferenças entre revisões

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Em 30 de junho, o delegado responsável pela investigação da morte de Marielle, Daniel Rosa, colocou fim à suspeita que pairava sobre a organização de milicianos chamada [[Escritório do Crime]]. O “Escritório” já sofria uma investigação devido à suspeita de ter realizado muitas execuções e se acreditava que a execução da vereadora poderia ser uma dessas, devido à proximidade do grupo com Ronnie Lessa, mas não foi comprovado que este teria integrado a organização criminosa. Ainda assim, a investigação tomou tal rumo a partir do depoimento de Orlando Curicica, este sim preso por suspeita de participação no crime da vereadora. Segundo Rosa, os membros do grupo miliciano realmente praticaram uma execução naquela noite, mas de outra pessoa, Marcelo Diotti. O crime ocorreu em um restaurante da Barra da Tijuca, e uma minuciosa perícia, com o confronto de horários, afastou a possibilidade de que esses homens tivessem participado do assassinato da vereadora.<ref>{{Citar Web|url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/06/30/delegado-diz-que-escritorio-do-crime-nao-foi-responsavel-pela-morte-da-vereadora-marielle-franco.ghtml|título=Delegado diz que Escritório do Crime não foi responsável pela morte da vereadora Marielle Franco|autor=Edivaldo Dondossola e Márcia Brasil|publicado=Portal G1|acessodata=20 de julho de 2020|data=30 de junho de 2020}}</ref>
 
Em meados de julho de 2020, após dois anos sem respostas sobre como os executores da vereadora tiveram acesso a munições de uso restrito da Polícia Federal, o delegado encarregado do caso requereu o arquivamento do processo, que havia sido aberto a pedido do [[Ministério Público Federal]]. Entretanto, o procurador Eduardo Benones não aceitou o arquivamento e solicitou o aprofundamento da investigação, com o argumento de que esta não se destinava apenas à responsabilização de agentes públicos, mas que principalmente se destinava a ser uma resposta do Estado Brasileiro às muitas perguntas sobre um crime "cujo caráter é notoriamente transcendental”. Com esse propósito, o Ministério solicitou um exame pericial na munição, para saber se era uma carga original, e um pedido de explicação para a fabricante dos projéteis, que teria produzido um volume superior ao permitido pelo Exército.<ref>{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/brasil/o-misterio-da-bala-que-matou-marielle-franco-continua/|autor= Thiago Bronzatto|título=O mistério da bala que matou Marielle Franco continua|publicado=Veja|data=18 de julhofevereiro de 2020|acessodata=20 de fevereirojulho de 2020}}</ref>
=== Prisões ===