Walter Zanini: diferenças entre revisões

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== Atividade crítica ==
Em 1959, ainda no processo de doutoramento em Paris, Zanini escreveu um dos textos de apresentação da pintura de Flavio-Shiró (que então ainda se assinava Flavio Tanaka) para uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1959. A análise, com grande atenção para a singularidade da obra do pintor nipo-brasileiro, situa-o, com grande pertinência em relação à pintura da Europa e dos Estados Unidos, de Dubuffet, Pollock e Fautrier. Até então, apenas Mario Pedrosa havia escrito textos críticos sobre arte abstrata não geométrica como Zanini. Georges Boudaille, o crítico francês que escreve também na ocasião aponta questões da materialidade da pintura de Shiró e ambos coincidem em excluir qualquer vínculo com o tachismo. O olhar de Zanini já indicava sua capacidade de examinar a obra mesma, se ater-se a esquemas teóricos pré-determinantes e em favor do experimentalismo. Boudaille foi diretor do Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris e Diretor Curatorial da Bienal de Paris de 1977, ocasião em que convidou Zanini para organizar a presença brasileira no evento.{{Carece de fontes|data=julho de 2020}}
 
== Museu de Arte Contemporânea da USP ==