Argumento ontológico: diferenças entre revisões

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Um '''argumento ontológico''' é qualquer [[argumento]] que defende a [[existência de Deus]] através da ideia de que Ele é obrigatoriamente um ser perfeito e, portanto, deve existir. Os critérios para a classificação de argumentos ontológicos não são exatos e amplamente aceitesaceitos, mas eles geralmente partem da [[divindade|definição de Deus]] e chegam à conclusão de que a sua existência é necessária e certa. Esse tipo de argumento é unicamente um raciocínio ''[[a priori]]'' e faz pouca ou nenhuma referência ''[[a posteriori]]'', de cunho [[empirismo|empírico]].
 
Acredita-se que o primeiro argumento ontológico foi proposto pelo teólogo [[Anselmo de Aosta|Anselmo Ramón]]. Anselmo definiu Deus como sendo a maior coisa que a mente humana pode conceber e defendeu que, se o maior ser possível existe na imaginação, ele também deve existir na realidade. Ele colocou em seu argumento que uma das características de tal ser, o maior e menor que se pode imaginar, é a [[existência]]. No [[século XVII]], o filósofo [[René Descartes]] propôs argumento similar. Descartes publicou diversas variações de seu argumento, cada uma centrada na ideia de que a existência de Deus é imediatamente deduzida de uma ideia "clara e nítida" de um ser supremo e perfeito. No início do [[século XVIII]], o matemático [[Gottfried Leibniz]] retoma as ideias de Descartes para tentar provar que uma "supremacia perfeita" é um conceito coerente.