Francisco de Andrade: diferenças entre revisões

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Filho de Francisco Álvares de Andrade, [[fidalgo]], e de Isabel de Paiva, estudou [[humanidades]], e cultivou a [[poesia]] desde cedo.<ref name="J">[[José Maria da Costa e Silva]], ''Ensaio Biographico-Critico sobre os Melhores Poetas Portugueses'', &nbsp;IV (Imprensa Silviana, 1851), Cap. &nbsp;III, pp.&nbsp;248 e ss.</ref> Francisco de Andrade ocupou o posto de Guarda-Mor da [[Torre do Tombo]], e de [[Cronista-Mor]] do Reino, e levou uma vida tranquila, até à sua morte, em 1614.<ref name="J" /> Foi [[Provedor]] da [[Santa Casa da Misericórdia]] de [[Almada (freguesia)|Almada]] em 1579–80, 1584–85, 1586–87, 1589–90, 1592–93, 1596–97 e 1607–08. Francisco de Andrade era irmão do teólogo [[Diogo de Paiva de Andrade]], teve um filho com um mesmo nome, que também foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada.
 
A sua [[epopeia]], ''O primeiro Cerco de Diu'' ([[Coimbra]], 1589), em 20 Cantos e oitava rima, é descrita como "o Poema que mais se aproxima, de longe embora, dos ''[[Os Lusíadas|Lusíadas]]'' pela pureza e louçania da linguagem, acisado das sentenças, elegância do estilo, e sonora facilidade da versificação." <ref>''Obras de Francisco d'Andrade'' (Escriptorio da Bibliotheca Portugueza, 1852), Prólogo, p. iii.</ref> Segundo [[José Maria da Costa e Silva]], esta epopeia é "de muito valor pelas muitas belezas de linguagem, estilo, e imaginação, que nela se contém." .<ref name="J" />
 
== Obras ==