Arquivo Fotográfico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: diferenças entre revisões

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Revisão das 04h00min de 1 de agosto de 2020

O Arquivo Fotográfico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é o arquivo fotográfico do IPHAN, a autarquia federal responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do Brasil. Foi criado em 1937, com o intuito de reunir fotografias e documentos fotográficos do instituto, em diversos suportes e formatos.[1] Na sua concepção, foi amplamente defendido por Rodrigo Melo Franco de Andrade e por Mário de Andrade, autor do anteprojeto do IPHAN e quem acreditava em como a visualidade, através da fotografia, seria importante para a formação do Serviço do Patrimônio Artístico Nacional.[2][3][4]

Arquivo Fotográfico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Tipo arquivo
Inauguração 1937 (87 anos)
Parte de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Administração
Proprietário(a) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Geografia
País Brasil

O Arquivo Fotográfico do IPHAN tem grande importância não apenas por ser um repositório de milhares de documentos e registros relativos ao patrimônio histórico brasileiro, mas também por ser a instituição responsável por oferecer uma visualidade a esse patrimônio nacional e, consequentemente, da cultura do país, ao montar uma narrativa organizada desses bens e, ao mesmo tempo, promover o estabelecimento de uma tradição visual brasileira.[2][4][5] Principalmente em termos artísticos e arquitetônicos.[6]

A estrutura do arquivo é feita em três divisões internas: documentação oficial, documentação de pesquisa e documentação de obras. A primeira é responsável pela composição dos documentos dos bens tombados, oferecendo uma visualidade definitiva desses itens. Já a segunda é encarregada pelos registros realizados durante pesquisas para os estudos de tombamento e, a terceira, pela descrição visual do andamento dos tombamentos.[2]

Como a grande parte das fotografias do acervo do arquivo são feitas durante o processo de tombamento, a autoria dessas imagens tende a variar entre mais 350 nomes de funcionários técnicos da instituição. É o caso pricipalmente de Herman Hugo Graeser, o primeiro fotógrafo oficialmente contratado pelo IPHAN, em 1937.[3][4]

Ver também

Referências

  1. Costa, Eduardo Augusto (1 de abril de 2016). «Uma trajetória do Arquivo Fotográfico do Iphan: mudanças discursivas entre os anos 1970 e 1980». Anais do Museu Paulista: história e cultura material. Consultado em 31 de julho de 2020 
  2. a b c Costa, Eduardo Augusto (2015). «O IPHAN e seu arquivo fotográfico» (PDF). Revista Acesso Livre. Consultado em 31 de julho de 2020 
  3. a b Costa, Eduardo Augusto (2014). «O Arquivo Fotográfico do IPHAN: Um saber visual da cultura brasileira» (PDF). Anais eletrônicos do XXII Encontro Estadual de História da ANPUH-SP Santos. Consultado em 31 de julho de 2020 
  4. a b c Costa, Eduardo Augusto (2015). «Arquivo, poder, memória: Herman Hugo Graeser e o arquivo fotográfico do IPHAN». Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp. Consultado em 31 de julho de 2020 
  5. Costa, Eduardo. «O Arquivo Fotográfico do IPHAN: um saber visual da cultura brasileira». Studium 35. Consultado em 31 de julho de 2020 
  6. Costa, Eduardo Augusto (2016). «Da fotografia à cultura visual: Arquivo Fotográfico e práticas de preservação do Iphan». Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material. Consultado em 31 de julho de 2020 

Ligações externas