Estação Ferroviária de Barca d'Alva: diferenças entre revisões

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[[File:Barca d’Alva train station 9.JPG|thumb|left|Antiga rotunda e cocheira da estação, em 2014.]]
====Décadas de 1950 e 1960====
EmA [[Gazeta dos Caminhos de Ferro]] de 16 de Fevereiro de 1950, previa-serelatou que paraem 14 de Maio desse ano queiriam fossemser retomadosreestabelecidos os reestabelecimento dos comboios internacionais porpela Barcalinha, e que a Companhia dos Caminhos de Alva,Ferro estandoPortugueses projectadae a [[Red Nacional de Ferrocarriles Españoles]] estavam a planear a criação de carruagens directas dodesde o Porto até [[La Fuente de San Esteban]], de forma a evitar oa necessidade de transbordo em Barca de Alva.<ref>{{Citar jornal|pagina=844|titulo=Lisboa - Paris|data=16 de Fevereiro de 1950|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro |volume=Ano 62|numero=1492|via=Hemeroteca Digital de Lisboa|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1492/N1492_master/GazetaCFN1492.pdf| acessadoem=31 de Julho de 2015}}</ref>
 
Em meados da Década de 1950, foi inaugurada a ponte rodoviária junto a Barca de Alva, melhorando os acessos à estação.<ref name=Gazeta1610/> Antes da construção da ponte, a travessia do Douro era feita através de barco; um dos utilizadores regulares deste sistema foi o escritor [[Guerra Junqueiro]], que vinha de comboio até Barca de Alva e depois atravessava o rio para se deslocar até à sua propriedade na outra margem, a Quinta da Batoca.<ref name=Gazeta1610>{{Citar jornal|autor=MAIO, Guerra|pagina= 423-424|titulo=Pontes sobre o Tejo|data=16 de Janeiro de 1955|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=Ano 67|numero=1610|via=Hemeroteca Digital de Lisboa|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1955/N1610/N1610_master/GazetaCFN1610.pdf|acessadoem=28 de Agosto de 2017}}</ref> Até essa altura, o único acesso rodoviário à estação e à povoação de Barca de Alva era uma estrada até ao [[Escalhão]].<ref name=Gazeta1643/> Com a ponte, Barca de Alva ficou ligada a [[Torre de Moncorvo]] e ao [[Freixo de Espada à Cinta]].<ref name=Gazeta1643>{{citar jornal|pagina=243-244|titulo=Estradas em Riba-Côa e Além|autor=MAIO, Guerra|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=Ano 69|numero=1643|data=1 de Junho de 1956|via=Hemeroteca Digital de Lisboa|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1643/N1643_master/GazetaCFN1643.pdf|acessadoem=29 de Agosto de 2017}}</ref>
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[[File:Barca d'Alva Train Station.jpg|thumb|Estação de Barca de Alva, vista da rua, em 1995.]]
 
====Declínio e encerramento====
A Linha do Douro e a sua ligação internacional nunca chegaram a alcançar o nível de procura que se esperava, tanto a nível nacional como internacional, tendo falhado igualmente no objectivo de atrair as mercadorias no planalto de Salamanca para o [[Porto de Leixões]].<ref name=Gazeta1494/> Por outro lado, a linha fronteiriça apresentava um elevado número de pontes metálicas, cuja substituição seria muito dispendiosa.<ref name=Gazeta1494/> Estes factores, em conjunto, faziam prever o encerramento do troço internacional já desde meados do Século XX.<ref name=Gazeta1494/> Ao mesmo tempo, já nessa altura se defendia a manutenção do tramo em território nacional, devido às potencialidades da Linha do Douro como destino turístico, em conjunto com a promoção do [[Vinho do Porto]].<ref name=Gazeta1494>{{Citar jornal|autor=MAIO, Guerra|pagina=17-20|titulo=A infeliz linha do Douro|data=16 de Março de 1950|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=Ano 63|numero=1494|via=Hemeroteca Digital de Lisboa|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1494/N1494_master/GazetaCFN1494.pdf|acessadoem=31 de Julho de 2015}}</ref>