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'''Nergal''', '''Nirgal''' ou '''Nirgali''' era o deus da [[guerra]] e da [[morte]]. Tinha por esposa a deusa [[Eresquigal]]. Ele também foi um deus do [[submundo]].<ref>{{Citar web |ultimo=Fichagas |primeiro= |url=http://mitographos.blogspot.com/2010/03/nergal.html |titulo=Nergal |data=sexta-feira, 26 de março de 2010 |acessodata= |website=MITO + GRAPHOS |publicado=}}</ref>
{{Sem fontes|data=outubro de 2019}}
== Mitologia ==
'''Nergal''' era o deus ([[dingir]]) sumério da guerra e da morte. Tinha por esposa a deusa [[Ereshkigal]].
O atrevido e impetuoso Nergal era filho de Enki[[Enqui]] e Ninki[[Danquina]] e meio irmão de Marduk[[Marduque]]. Viveu toda a sua infância e juventude entre os deuses Anunnaki[[Anunáqui]], até o dia em que ousou ofender Namtar[[Nantar]], representante oficial de EreshkigalEresquigal, afirmando total indiferença contra EreshkigalEresquigal, uma deusa a quem nunca vira. Até aquele momento, a soberba de Nergal havia provocado nos demais deuses diversão e surpresa, porém naquele instante instaurou o horror e a reprovação por parte de todos, já que sabiam que a rainha do Inferno não seria condescendente com seu desprezo.
 
Por conselhos de EnkiEnqui, Nergal enfim se encheu de temor e arrependeu-se do como tratou NamtarNantar. Pediu ajuda a EnkiEnqui e este o instruiu a esculpir um trono com cedro sagrado e pintá-lo do modo certo. Ele deveria se despir de suas armas e brasões reais e levar o trono consigo até a morada de EreshkigalEresquigal. Deveria declinar com gentileza qualquer presente da rainha do inferno, assim como sua cerveja ou seus banquetes e não deveria sentar-se em nenhum lugar que não fosse no que levava consigo, bem como também evitasse que algum servo lhe lavasse a poeira dos pés.
O atrevido e impetuoso Nergal era filho de Enki e Ninki e meio irmão de Marduk. Viveu toda a sua infância e juventude entre os deuses Anunnaki, até o dia em que ousou ofender Namtar, representante oficial de Ereshkigal, afirmando total indiferença contra Ereshkigal, uma deusa a quem nunca vira. Até aquele momento, a soberba de Nergal havia provocado nos demais deuses diversão e surpresa, porém naquele instante instaurou o horror e a reprovação por parte de todos, já que sabiam que a rainha do Inferno não seria condescendente com seu desprezo.
 
Após atravessar os nove portais do reino do inferno, ele serviu diante do grande palácio de cristal e lápis-lazuli onde habitava EreshkigalEresquigal e toda a sua terrível corte. Como aconselhara EnkiEnqui, Nergal prostrou-se diante de EreshkigalEresquigal sentada em seu trono, mas oculta por sombra e um negro manto. Ela perguntou quem ele era e o que fazia em seu reino. Pensando que falava com uma velha horrenda e senil, Nergal demonstrou sua ousadia arriscando-se a dizer que fora enviado por [[Anu]], com a finalidade de governar o inferno como rei e julgar os mortos. E esquecendo as indicações de EnkiEnqui, ameaçou EreshkigalEresquigal com uma arma.
Por conselhos de Enki, Nergal enfim se encheu de temor e arrependeu-se do como tratou Namtar. Pediu ajuda a Enki e este o instruiu a esculpir um trono com cedro sagrado e pintá-lo do modo certo. Ele deveria se despir de suas armas e brasões reais e levar o trono consigo até a morada de Ereshkigal. Deveria declinar com gentileza qualquer presente da rainha do inferno, assim como sua cerveja ou seus banquetes e não deveria sentar-se em nenhum lugar que não fosse no que levava consigo, bem como também evitasse que algum servo lhe lavasse a poeira dos pés.
 
Após atravessar os nove portais do reino do inferno, ele serviu diante do grande palácio de cristal e lápis-lazuli onde habitava Ereshkigal e toda a sua terrível corte. Como aconselhara Enki, Nergal prostrou-se diante de Ereshkigal sentada em seu trono, mas oculta por sombra e um negro manto. Ela perguntou quem ele era e o que fazia em seu reino. Pensando que falava com uma velha horrenda e senil, Nergal demonstrou sua ousadia arriscando-se a dizer que fora enviado por Anu, com a finalidade de governar o inferno como rei e julgar os mortos. E esquecendo as indicações de Enki, ameaçou Ereshkigal com uma arma.
 
A deusa fingiu temor e pediu tempo para pensar sobre o que faria se recompondo com um banho. Nergal decidiu espiá-la, e qual não foi sua surpresa ao ver quão fenomenal e avassaladora era a beleza da rainha do inferno. Ela então fingiu-se surpresa com a invasão íntima e se ofereceu em seu leito ao jovem deus. Nergal totalmente apaixonado, se submeteu aos seus perigosos encantos e comeu e bebeu de sua mesa, assim como deixou-se banhar e amou-a por seis dias e seis noites. Porém quando estava próximo da manhã do sétimo e derradeiro dia, ele partiu em segredo, temendo tudo o que fizera.
 
Mas NamtarNantar viu sua fuga e tentou retê-lo. Não conseguindo, foi até sua senhora e contou-lhe tudo. Furiosa e magoada, EreshkigalEresquigal enviou Namtar até a morada dos AnunnakiAnunáqui para trazer Nergal, mas mais uma vez EnkiEnqui interveio se utilizando de um encanto para mudar a aparência de Nergal e enganar NamtarNantar. NamtarNantar não pôde reconhecer Nergal e voltou de mãos vazias. E Nergal, mesmo apaixonado recusou-se porque temia perder a vida gloriosa e tranqüila nas moradas de Anu.
 
Então EreshkigalEresquigal ameaçou tornar inférteis as terras e provocar fome na humanidade se Nergal não voltasse ao seu leito. Nergal pressionado pelos demais AnunnakiAnunáqui, não teve outra opção senão seguir seu destino e tornar-se senhor do Infernoinferno.
 
Nergal também era identificado com [[Erra (deus)|Erra]], divindade responsável pelos distúrbios civis e militares. Foi venerado na cidade de KuthuCutu e tinha muitos outros nomes. Era ainda deus das pestes e doenças.
 
As plaquetas sumérias nos dizem que Nergal traiu seu irmão [[MardukMarduque]], unindo-se a [[Ninurta]] e Nannar[[Nanar-SinSim]] no conflito generalizado entre os deuses pelo contrôlecontrole da Terra em 20.000 a.C{{AC|20000|x}}.
== Ver também ==
* [[Ares]]
* [[Marte (mitologia)]]
{{Referências}}
{{esboço-mitologia}}