Nana (mitologia suméria): diferenças entre revisões

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{{mais fontes|data=setembro de 2010}}
{{ver desambig|outras acepções|Nana||Sin}}
{{Info/Divindade|nome_divindade=Nana|títulos=Deus da [[Lua]]|imagem=File:Sumerian_Cylinder_Seal_of_King_Ur-Nammu.jpg|legenda=Impressão do selo cilíndrico de Hasamer, governador de Iscum-Sim por volta de {{AC|2100|x}}. A figura sentada à direita é provavelmente o rei [[Ur-Namu]] de [[Ur]] conferindo o governo a Hasamer, que é liderado antes dele por Lama, uma deusa protetora. O próprio Nana é indicado na forma crescente|planeta=[[Lua]]|simbolo=[[Touro]]|filho=[[Samas]], [[Utu]], [[Inana]], [[Nuscu]]|pais=[[Enlil]], [[Ninlil]]}}
 
'''Nana''' ([[Língua suméria|sumério]]: DŠEŠ.KI, DNANNA) era o deus ([[dingir]]) sumério da Lua. Era geralmente representado com símbolos lunares (como um crescente sobre a cabeça).<ref>{{citar web|url= https://www.britannica.com/Topic/Sin-Mesopotamian-god|título= Nana|obra= Encyclopædia Britannica Online|língua= en|acessodata= 13-08-2020}}</ref> Era sobretudo cultuado em [[Ur]]. Na [[Mitologia acadiana|Acádia]], foi adoptado como '''Sim''' ou '''SinuSuém''' (em [[Língua acádia|acádio]]: Su'en, Sîn).
== Mitologia ==
 
Filho do deus [[Enlil]] e da deusa [[Ninlil]]. Quando [[Eresquigal]] permitiu o retorno de Ninlil e Enlil para a morada do [[Anunáqui]], pediu que Ninlil consagrasse um de seus filhos a ela. Esse filho foi Nana que permanecia 27 dias no mundo dos vivos e depois descia para ter com Eresquigal e retornar ao céu. Foi assim que desposou Ningal, filha de Eresquigal e gerou os gêmeos: [[Samas]] e [[Inana]] (Istar).
 
Embora, mais tarde, na [[Antiguidade Clássica]] a Lua fosse associada a deusas ([[Selene]] e [[Ártemis]] na [[Grécia Antiga|Grécia]]; [[Lua (mitologia)|Luna]] e [[Diana (mitologia)|Diana]] em [[Roma]]), na [[Antiguidade Oriental]] era geralmente uma divindade masculina: Nana na Suméria; Sim na Acádia; e [[Quespisiquis]] no [[Antigo Egito|Egito]].
 
Nana tinha uma barba feita de lápis-lazúli e cavalgava um touro alado. O touro foi um de seus símbolos, através de seu pai, Enlil, "Touro do Céu", junto com a lua crescente e o tripé (que pode ser um candeeiro). Em selos cilíndricos, ele é representado como um homem velho com uma barba esvoaçante e o símbolo da lua crescente. No sistema astral-teológico ele é representado pelo número 30 e a lua. Este número provavelmente se refere ao número médio de dias (corretamente em torno de 29,53) em um mês lunar , medido entre novas luas sucessivas.
{{Referências}}
 
Um importante texto sumério ("Enlil e Ninlil")<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://etcsl.orinst.ox.ac.uk/section1/tr121.htm |titulo=Enlil and Ninlil: tradução |data= |acessodata= |website=etcsl.orinst.ox.ac.uk |publicado=}}</ref>  fala sobre a descida de Enlil e Ninlil, grávida de Sim, ao mundo subterrâneo. Lá, três "substituições" são dadas para permitir a ascensão de Nana. A história mostra algumas semelhanças com o texto conhecido como "[[Inana|A Descida de Inana]]".{{Referências}}
{{Mitologia suméria}}