Vitamina D: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 25:
Em 2011, a Sociedade Endócrina publicou um relatório pedindo um nível sanguíneo mais elevado de vitamina D do que era pedido anteriormente. A diretriz de prática clínica da sociedade foi desenvolvida por especialistas no campo atribuído a uma Força-Tarefa de vitamina D e concluíram que todas as evidências apontavam, no mínimo, para níveis de vitamina D de 30 ng / mL, mas por causa dos resultados de alguns dos ensaios, para garantir uma suficiência ótima, recomenda níveis mínimos entre 40 e 60 ng / mL tanto para crianças como para adultos.<ref>{{Citar periódico|titulo=Vitamina D: Qual é o nível ideal? {{!}} Faculdade IPEMED|url=https://www.ipemed.com.br/noticia/vitamina-d-qual-e-o-nivel-ideal|jornal=Faculdade IPEMED de Ciências Médicas|lingua=pt-BR}}</ref>
== Hipovitaminose D==
A deficiência de vitamina D pode ser observada em indivíduos que tenham pouca exposição ao sol, e naqueles que tenham problemas na absorção de lipídios ou problemas na dieta. Em crianças, a deficiência de vitamina D pode resultar no raquitismo, doença decorrente da inadequada mineralização do osso durante o crescimento com consequentes anormalidades ósseas, entretanto, isso é raro nos dias atuais, devido sobretudo à fortificação dos alimentos. A deficiência grave em adultos leva à osteomalácia, condição caracterizada pela falha na mineralização da matriz orgânica do osso, resultando em ossos fracos, sensíveis à pressão, fraqueza nos músculos proximais e frequência de fraturas aumentada. Em idosos, a deficiência de vitamina D é decorrente das alterações fisiológicas e mudanças no hábito de vida decorrente deste grupo, como por exemplo, a diminuição da exposição ao sol e mudanças na dieta. A relação entre o envelhecimento e queda dos níveis desta vitamina é tanta que a ingestão de referência de vitamina D baseia-se nas necessidades de indivíduos idosos, mantidos no interior de suas residências sem exposição ao sol, e é o nível de ingestão que manterá os níveis plasmáticos de [25(OH)D3], iguais aos observados em indivíduos jovens com adequada exposição solar, no período de inverno. Em mulheres pós-menopausa, o baixo estado nutricional em relação a vitamina D pode ser responsável pela menor absorção de cálcio e portanto, tem efeitos importantes no desenvolvimento da osteoporose. 6
Deficiências de vitamina D também podem ser decorrentes de algumas enfermidades, tais como, litogênese, colestase, Crohn, doença hepática crônica e insuficiência renal crônica.