História das religiões: diferenças entre revisões

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O exercício da história das religiões tem sido sempre comparativo. Em tempos antigos, já desde [[Heródoto]], a civilização grega observava costumes e tradições dos outros povos (os [[egípcio]]s, [[persas]], [[judeu]]s). [[Plutarco]], no primeiro século de nossa era, escreveu uma série de obras que poderiam ser chamados ''mitologia comparativa''. Posteriormente, os [[Padres da Igreja]], que irão comparar as diferentes religiões (e para forjar o conceito de [[paganismo]]) para explicar o surgimento e a superioridade do [[Cristianismo]]. Trata-se dos conceitos descritos neste quadro feito pelos Padres da Igreja (por exemplo, ''Daylight'', imitação ou mal), que servirá para explicar, após a descoberta do novo mundo, o estranho hábito dos [[índio]]s de se reunir e que se assemelham aos dos pagãos antes do Cristianismo. A comparação será, então, realizada em três níveis:{{carece de fontes|data=abril de 2017}} o Velho, e os selvagens. Assim, a "História apologética" do dominicano [[Bartolomeu de las Casas]] (século XVI) e "As formas hábitos silvestres dos americanos, em comparação com os primeiros dias", do jesuíta [[Joseph François Lafitau]] (século XVIII). Estamos ainda em uma apologética. A história das religiões está crescendo a partir do lado do Cristianismo em relação a outras religiões.
 
No século XIX, no final do processo lançado pela deconfessionalização dos filósofos do [[Iluminismo]], a história da religião vai lentamente se tornar uma verdadeira disciplina científica, livre do jugo da religião, justamente, a fim de melhorar o objeto de estudo. A história das religiões é diferente, em primeiro lugar, das disciplinas teológicas, mesmo que cresça também uma profunda revisão das tradições. Será marcada pela Estudos Orientais e da [[Pré-História]], com [[Riane Eisler]], [[Margaret Mead]], [[Marija Gimbutas]], a descoberta do sânscrito, crítica bíblica ([[Ernest Renan]]), a religião pagã (babilônica, egípcia, grega, romana), com [[Jane Ellen Harrison]] e [[Mircea Eliade]], mas também e sobretudotambkkkbretudo pela antropologia anglo-saxônica ([[Robertson Smith]], Edward Tylor, James George Frazer, [[Merlin Stone]]) e da escola sociológica francesa ([[Emile Durkheim]], [[Marcel Mauss]], [[Henri Hubert]]).
 
No século XX, a história das religiões será influenciada por abordagens psicológicas ([[Sigmund Freud]], [[Carl Gustav Jung]], Karol Kérény, [[Melanie Klein]]), fenomenológica ([[Rudolf Otto]], Mircea Eliade), ou a figura da mitologia comparativa ([[Joseph Campbell]], [[Georges Dumézil]]) ou em antropologia social ([[Claude Lévi-Strauss]]).