António Vieira de Castro: diferenças entre revisões

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'''António Manuel Lopes Vieira de Castro''' ([[Passos (Fafe)|São Vicente de Passos]], [[15 de Julho]] de [[1766]] — [[Lisboa]], [[20 de Setembro]] de [[1842]]) foi um sacerdote católico, governador e vigário capitular da [[Diocese de Viseu]] e político português da primeira metade do [[século XIX]], que, entre outras funções, foi guarda-mor da [[Torre do Tombo]], deputado, [[Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça]] e [[Ministro da Marinha e Ultramar]]. [[Camilo Castelo Branco]] diz dele: ''quem adivinharia então que do pujante António Vieira sairia o ministro dilecto da senhora D. Maria II, o mestre dos liberais, o amigo e conselheiro dos [[Passos Manuel|Passos]], do [[Silva Carvalho]], e dos mais estremados estadistas da escola robustecida da emigração''. Foi membro da [[Maçonaria]].
==Biografia==
António Manuel Lopes Vieira de Castro nasceu na [[Casa do Ermo]], em São Vicente de Passos, [[Fafe]], a [[15 de Julho]] de [[1766]], filho de Maria Vieira e de seu marido José Luís Lopes de Castro, cavaleiro da [[Ordem de Malta]] e abastado [[Propriedade rural|proprietário rural]]. Destinado a seguir a vida sacerdotal, depois de concluídos os estudos preparatórios em Fafe e Guimarães, formou-se em Cânones pela [[Universidade de Coimbra]], onde ingressou em [[1814]], com 17 anos de idade, tendo obtido o grau de bacharel em [[1819]]. Nesse mesmo ano, embora sentisse ''invencível repugnância'' pelo estado eclesiástico, obedecendo à vontade paterna foi ordenado sacerdote e nomeado abade de São Clemente de Basto, ''benefício que seu pai lhe havia procurado''. A abadia rendia de oito para dez mil cruzados anuais.
 
Tendo aderido ao liberalismo, foi obrigado a exilar-se para Inglaterra na sequência da ''[[Belfastada]]'', tendo seguido o percurso da emigração liberal até aos [[Açores]] e daí até ao [[desembarque do Mindelo]].