Lolita: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
RayAlt (discussão | contribs)
m
RayAlt (discussão | contribs)
m
Linha 120:
Para Nafisi, a essência do romance é o [[solipsismo]] de Humbert e sua rasura da [[Identidade social|identidade]] independente de Lolita. Ela escreve: "Lolita foi dada para nós como criatura de Humbert [...] Para reinventar ela, Humbert deve tomar de Lolita sua própria história real e substituir isso com sua própria ... Ainda ela tem um passado. Apesar dos atentos de Humbert para orfanar Lolita por roubar ela de sua história, aquele passado é ainda dado para nós em relances".<ref>{{harvnb|Nafisi|2008|p=36}}</ref>
 
Um dos campeões iniciais do romance, [[Lionel Trilling]], advertiu em 1958 da dificuldade moral em interpretar um livro com um tão eloquente e tão auto-iludido narrador: "nós nos encontramos mais chocados quando nós percebemos que, no curso de ler o romance, nós temos vindo virtualmente para tolerar a violação que isso apresenta ... nós temos sido seduzidos em coniver na violação, porque nós temos permitido nossas fantasias para aceitarem o que nós sabemos para ser revoltante".<ref>Quoted in {{Citar periódico|url=http://www.boston.com/news/globe/ideas/articles/2005/08/28/the_seduction/ |título = The seduction |autor = de la Durantaye, Leland |data=28 de Agosto de 2005 |obra=Boston Globe |acessodata=5 de Fevereiro de 2011}}</ref>
 
Uma minoria de críticos têm aceitado a versão de Humbert dos eventos ao valor de face. Em 1958, [[Dorothy Parker]] descreveu o romance como "a engrossante, angustiante história de um homem, um homem de gosto e cultura, que pode amar apenas pequenas meninas" e Lolita como "uma terrível pequena criatura, egoísta, dura, vulgar, e temperadamente tola".<ref>{{citar jornal|jornal=Esquire|título=Sex—Without the Asterisks|data=Outubro de 1958 |primeiro =Dorothy|último = Parker}}</ref> Em 1959, romancista [[Robertson Davies]] dispensou o narrador inteiramente, escrevendo que o tema de ''Lolita'' "não é a corrupção de uma inocente menina por um astuto adulto, mas a exploração de um fraco adulto por uma corrupta menina. Este não é um tema bonito, mas isso é um com qual assistentes sociais, magistrados e psiquiatras estão familiarizados".<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=xHkXia3ukFoC&pg=PA214 |título=Lolita's Crime: Sex Made Funny |último = Davies |primeiro = Robertson |acessodata= 11 de Outubro de 2010|isbn=9782867811739|ano=1996}}</ref>