Setor Noroeste: diferenças entre revisões

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Os primeiros índios Fulni-ôs chegaram ao Planalto Central vindos do Nordeste. No final dos anos 1950 vieram trabalhar na construção de Brasília, assim como milhares de outros candangos provenientes de todo o Brasil. Entre os fulni-ô que trabalharam e ficaram Brasília estão José Ribeiro, Elói Lúcio, José Carlos Veríssimo e Antônio Inácio Severo, que ficou conhecido no canteiro de obras como Índio Juscelino. Procurando um espaço para praticar rituais sagrados Índio Juscelino e os demais Fulni-ôs teriam encontrado, dentro de Brasília, um lugar no Cerrado afastado dos canteiros de obra e das vilas operárias. O pajé Santxiê Tapuya, uma das lideranças dos fulni-ô trocou o nome do local que os fulni-ô candangos se estabeleceram de Terra Indígena do Bananal para Terra Indígena Santuário dos Pajés. Além dos Fulni-ôs vivem na reserva os [[Guajajaras]] e os Wapixanas.<ref>{{Citar web |ultimo=Internet (amdb.com.br) |primeiro=AMDB |url=https://rollingstone.uol.com.br/edicao/43/lobisomens-de-brasilia/ |titulo=Rolling Stone · Lobisomens de Brasília |acessodata=2020-08-29 |website=Rolling Stone |lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://caritas.org.br/noticias/santuario-dos-pajes-simbolo-da-resistencia-indigena-no-centro-oeste-e-espaco-sagrado-fulni-o |titulo=Cáritas - Santuário dos Pajés: símbolo da resistência indígena no Centro-Oeste e espaço sagrado Fulni-ô |acessodata=2020-09-04 |website=caritas.org.br}}</ref>
 
=== Conflitos ===
Em 2008 a Terracap registrou as terras do bairro em cartório e em 2009 o Setor Noroeste começou a ser erguido. A partir daí teve início a luta dos Fulni-ôs, Guajajaras e  Wapixanas contra a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e com forças políticas e econômicas que capitaneavam a construção do Noroeste.<ref>{{Citar web |url=http://caritas.org.br/noticias/santuario-dos-pajes-simbolo-da-resistencia-indigena-no-centro-oeste-e-espaco-sagrado-fulni-o |titulo=Cáritas - Santuário dos Pajés: símbolo da resistência indígena no Centro-Oeste e espaço sagrado Fulni-ô |acessodata=2020-08-29 |website=caritas.org.br}}</ref>