The Revolution Will Not Be Televised: diferenças entre revisões

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Bartley e Ó Briain conceberam o filme após o fim dos trabalhos documentais da [[Tragédia de Vargas]] para uma agência de caridade irlandesa, dos quais a primeira fez parte. Depois de uma visita à Venezuela para determinar se havia ou não possibilidade de realização, a dupla formou uma companhia de produção e candidataram o projeto para financiamento da Bord Scannán na hÉireann (BSE), fomentadora do cinema irlandês. A pedido da BSE, os diretores fecharam uma parceria com um produtor mais experiente e filmaram um pequeno piloto, a fim de atrair potenciais investidores. O custo da obra, estimado em 200 mil euros, foi pago pela BSÉ e várias emissoras europeias. Os realizadores gravaram mais de duzentas horas de material; a edição focou em conteúdos que tornassem o produto final interessante e fizessem o enredo caminhar. Foi nessa altura que a cobertura do filme passou a ser mais dedicada à tentativa de golpe.
 
O projeto foi recebido de maneira positiva pelos críticos de cinema e recebeu diversos prêmios. Analistas citaram a proximidade sem precedentes da equipe com eventos-chave e aclamou a película por sua "narrativa firme";<ref name="schiller 488">Schiller (2009), p. 488.</ref> outras revisões citaram "falta de contexto" e a sua "tendenciosidade pró-Chávez" como pontos negativos. Exibido pela primeira vez na televisão na Europa e na Venezuela em 2003, ''The Revolution Will Not Be Televised'' apareceu mais tarde em festivais de cinema e conseguiu um lançamento limitado em circuitos ''[[art house]]''. Ativistas independentes realizaram exibições não-oficiais, e oficiais do governo venezuelano encorajaram a sua circulação como forma de aumentar o apoio à administração chavista. É regularmente transmitido na televisão venezuelana; na capital do país, é especialmente exibido durante "conjunturas políticas contenciosas".<ref>Schiller (2009), p. 494.</ref> Igualmente citado como uma "representação precisa" e uma "deturpação" dos eventos de abril de 2002, o filme causa controvérsias a respeito da sua neutralidade, em especial no que tange as cenas da violência dos dias 11-13 de abril, a maneira como os realizadores decidiram exibir o desenrolar dos eventos e a suposta omissão de incidentes e pessoas.
 
==Ficha técnica==
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* Duração:74 minutos
 
== Referências ==
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'''Notas'''
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'''Bibliografia'''
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*Bartley, Kim; Ó&nbsp;Briain, Donnacha (2003). ''The Revolution Will Not Be Televised''. [DVD]. ([[Galway]], Irlanda: Power Pictures).
*Nelson, Brian A. (2009). ''The Silence and the Scorpion: The Coup Against Chavez and the Making of Modern Venezuela'' (Nova York, Estados Unidos: Nation Books). {{ISBN|978-1-56858-418-8}}.
*Schiller, Naomi (outubro de 2009). "Framing the Revolution: Circulation and Meaning of The Revolution Will Not Be Televised". ''Mass Communication and Society'' (Philadelphia, Estados Unidos: Taylor & Francis) '''12''' (4), pp.&nbsp;478–502. [[digital object identifier|doi]]:[https://dx.doi.org/10.1080%2F15205430903237832 10.1080/15205430903237832]. [[International Standard Serial Number|ISSN]] [http://www.worldcat.org/issn/1532-7825 1532 7825].
*Stoneman, Rod (2008). ''Chavez: The Revolution Will Not be Televised – A Case Study of Politics and the Media'' (Londres, Reino Unido: Wallflower Press). {{ISBN|978-1-905674-74-9}}.
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== Ligações externas ==