Ezequiel Nasser: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Silvia Sants (discussão | contribs)
Limesa143 (discussão | contribs)
Atualização
Etiquetas: Inserção do elemento "nowiki", possivelmente errônea Editor Visual
Linha 1:
 
'''Ezequiel Edmond Nasser''' é um banqueiro brasileiro de ascendência judaica libanesa, filho de [[Rahmo Nasser]] e de [[Evelyne Safra]]. Já foi dono do [[Banco Excel-Econômico]].<ref>{{Citar periódico|titulo=#MERCADO FINANCEIRO#Irmãos Nasser pagarão multa milionária {{!}} Radar|url=https://veja.abril.com.br/blog/radar/mercado-financeiro-irmaos-nasser-pagarao-multa-milionaria/#|jornal=VEJA.com|lingua=pt-BR}}</ref> Iniciou sua carreira como funcionário do [[Banco Safra]], onde chegou a ser diretor.<ref>{{Citar web |ultimo=Pereira |primeiro=Thulio Cícero Guimarães |url=http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFSC_ac97bb565cf5148c91693374c977d325 |titulo=Bancos e banqueiros, sociedade e política: o Bamerindus e José Eduardo de Andrade Vieira |data=2006 |acessodata=2020-09-11 |website=bdtd.ibict.br}}</ref> É sobrinho do também banqueiro [[José Safra]].<ref>{{Citar web |ultimo=de 2019 |primeiro=Da redação {{!}} em 28 de outubro |url=https://www.moneyreport.com.br/economia/alberto-safra-deixa-banco-da-familia-em-mais-uma-disputa-entre-herdeiros/ |titulo=Alberto Safra deixa banco da família, em mais uma disputa entre herdeiros |acessodata=2020-09-11 |website=Money Report |lingua=pt-BR}}</ref>
É casado com Joelle Maslaton Nasser e tem três filhos Raymond, Daniel e Scarlet.<ref>{{Citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2112200310.htm |titulo=Folha de S.Paulo - Mônica Bergamo - 21/12/2003 |acessodata=2020-09-11 |website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
Em 1994, Ezequiel foi alvo do segundo sequestro mais longo ocorrido em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] na época. Foi sequestrado no dia 28 de abril, quando voltava para casa, no [[Morumbi (São Paulo)|Morumbi]]. Foi libertado após passar 75 dias em poder dos sequestradores.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/7/12/brasil/29.html|titulo=Folha de S.Paulo - Banqueiro é solto após 75 dias de sequestro - 12/7/1994|acessodata=2018-01-16|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
Como banqueiro, Ezequiel Nasser, foi considerado um dos mais agressivos de sua época, viva entre São Paulo e Nova York, onde dizia administrar dinheiro pessoal e o de clientes. Sua família é tradicionalmente de banqueiros, os Safra. Nas décadas de 70 e 80, Ezequiel Nasser trabalhou para os tios [[Edmond Safra]], nos [[Estados Unidos]], e [[Joseph Safra]], no [[Brasil]]. Em [[1990]], abriu o próprio banco, o [[Banco Excel-Econômico|Excel]], que durante anos esteve entre os três mais rentáveis do país, também adquirindo o [[banco Econômico]], de Ângelo Calmon de Sá, em 1996, que sofreu liquidação do Banco Central. Também, passou a patrocinar clubes de futebol populares, como o [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]], o [[Esporte Clube Vitória|Vitória]] e o [[América Futebol Clube (Belo Horizonte)|América]].<ref>{{Citar web |url=https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20150313/lista-hsbc-continua-rendendo/241502.shtml/ |titulo=A lista do HSBC continua rendendo |data=2015-03-13 |acessodata=2020-09-11 |website=ISTOÉ DINHEIRO |lingua=pt-BR}}</ref>
 
Em 1997, o anúncio de um prejuízo de R$ 44 milhões gerou desconfiança no mercado de que o Excel enfrentava problemas financeiros para absorver o Econômico. Sendo confirmado que o Excel teria que fazer um aumento de capital, pois R$ 69 milhões do patrimônio líquido haviam pulverizado. Mesmo assim não conseguiu resgatar a imagem do banco que, mergulhado em dificuldades financeiras, acabou sendo vendido pelo valor simbólico de R$ 1 aos espanhóis do [[Banco Bilbao Vizcaya Argentaria|Bilbao Vizcaya,]]<nowiki/>que já saíram do País.<ref>{{Citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi30049822.htm |titulo=Folha de S.Paulo - Bilbao assume o Excel por R$ 500 mi (com foto) - 30/04/98 |acessodata=2020-09-11 |website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
Sumido desde o fim do Econômico, o ex-banqueiro Nasser reapareceu na disputa com o banco norte-americano Merrill Lynch.<ref>{{Citar web |url=https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ezequiel-nasser-e-merrill-lynch-duelam-na-justica-de-nova-york,315296 |titulo=Ezequiel Nasser e Merrill Lynch duelam na Justiça de Nova York - Economia |acessodata=2020-09-11 |website=Estadão |lingua=pt-BR}}</ref>
 
Três anos após a venda, Nasser pediu a anulação da venda de seu ex-banco e uma reparação por danos morais em valor não determinado. Ele argumentava que vendeu o banco por R$ 1 quando, na verdade, deveria ter recebido R$ 459,6 milhões, em valores atualizados. A ação foi distribuída para a 2ª Vara Cível da Justiça Federal, em São Paulo. Ficou dois anos com a instituição financeira e alegou que o Banco Central o coagiu a vender o Excel Econômico por R$ 1. O BBVA argumentou que não havia o que ser devolvido.<ref>{{Citar web |url=https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/financas/20010518/ezequiel-nasser-contra-ataca/22676/ |titulo=EZEQUIEL NASSER CONTRA-ATACA |data=2001-05-18 |acessodata=2020-09-11 |website=ISTOÉ DINHEIRO |lingua=pt-BR}}</ref>
 
{{referências}}