Afonso Henriques: diferenças entre revisões

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A 25 de julho de 1139, Afonso Henriques travou contra os muçulmanos uma das mais decisivas batalhas, e obteve uma das suas mais emblemáticas vitóriasː a Batalha de Ourique, travada num local que ainda não é consensual.<ref name="infopedia">{{Citar web |url=http://www.infopedia.pt/$batalha-de-ourique |título=Batalha de Ourique |autor=[[Infopédia]], Enciclopédia de Língua Portuguesa da Porto Editora |acessodata=7 de julho de 2014}}</ref> É provável que companheiros de infância do infante, como [[Lourenço Viegas de Ribadouro]] e o respetivo cunhado [[Gonçalo Mendes de Sousa]], tenham participado na contenda. Estes dois magnates parecem ter lutado na retaguarda da batalha.
 
E todos de espada alçada teriam proclamado a independência de Portugal e do seu rei. É muito provável que Afonso tenha também sido alçado pelos seus cavaleiros sobre o seu escudo, no qual poderiam já apresentar-se as armas reais afonsinas, isto é, carregado de cinco escudetes em cruz cobertos de carbúnculos simbolizadores do granizo do [[São Miguel Arcanjo|Arcanjo São Miguel]].<ref name="NG"/>{{nota de rodapé|SegundoExiste aum tradição,documento claramente forjado que insinuava que a independência foiteria confirmadasido mais tarde,confirmaa nas míticas [[cortes de Lamego]], quando recebeu a coroa de Portugal do arcebispo de [[Braga]], D. [[João Peculiar]], se bem que estudos recentes questionemindiquem que nunca tena existido a reunião destas [[cortes (política)|cortes]].}}<ref>http://www.arqnet.pt/portal/portugal/documentos/actas_cortes_lamego.html</ref>
Conta-se que, após a vitória, ter-se-á realizado uma espécie de reunião, na igreja de [[Almacave]], onde o referido Lourenço Viegas
terá intervindo,{{Sfn|GEPB|1935-57, vol.35|p=285-87}} dizendo:
 
{{Citação2|cinzabq=s|
''Fez-vos juntar aqui el-rei D. Afonso, o qual levantastes no campo de Ourique, para que vejais as letras do Santíssimo Padre e digais se quereis que ele seja rei; e se assim é a vossa vontade, dai-lhe a insígnia real''.{{Sfn|GEPB|1935-57, vol.35|p=285-87}}}}
 
Colocada a coroa dos reis godos na cabeça do príncipe por mão do arcebispo de Braga, feitas as leis sobre a herança e a sucessão do reino, voltaria Lourenço a erguer-se:
 
{{Citação2|cinzabq=s|
''Quereis fazer leis da nobreza e da justiça?''{{Sfn|GEPB|1935-57, vol.35|p=285-87}}}}
 
Feitas essas leis, perguntou novamente:
 
{{Citação2|cinzabq=s|
''Quereis que el-rei nosso senhor vá às cortes de el-rei de Leão, ou lhe dê tributo ou a alguma pessoa, tirando ao senhor Papa que o confirme no reino?''{{Sfn|GEPB|1935-57, vol.35|p=285-87}}}}
 
E todos de espada alçada teriam proclamado a independência de Portugal e do seu rei. É muito provável que Afonso tenha também sido alçado pelos seus cavaleiros sobre o seu escudo, no qual poderiam já apresentar-se as armas reais afonsinas, isto é, carregado de cinco escudetes em cruz cobertos de carbúnculos simbolizadores do granizo do [[São Miguel Arcanjo|Arcanjo São Miguel]].<ref name="NG"/>{{nota de rodapé|Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas míticas [[cortes de Lamego]], quando recebeu a coroa de Portugal do arcebispo de [[Braga]], D. [[João Peculiar]], se bem que estudos recentes questionem a reunião destas [[cortes (política)|cortes]].}}
 
==Ascensão à dignidade régiaː o reconhecimento do reino, 1140-1179==