Província do Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

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A '''Província de São Sebastião do Rio de Janeiro''' foi uma [[província]] do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves |Reino do Brasil]] em [[1821]] e do [[Império do Brasil]] a partir de [[1822]]. Foi criada a partir da [[Capitania do Rio de Janeiro]] (1565-1821). Em [[1891]], deu origem ao estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].
 
==História==
==HApós a [[transferência da corte portuguesa para o Brasil]] em [[1808]], a autonomia política a que os fluminenses aspiravam não foi alcançada da mesma forma que nas demais capitanias do Brasil, transformadas em províncias em 1821, já que ao "ministro do Reino", cargo que foi, praticamente, um substituto para o de [[Estado do Brasil|vice-rei]] com relação ao Rio de Janeiro, era confiada toda a sua administração. Tal situação perdurou nos primeiros anos após a [[independência do Brasil]], ocorrida em [[1822]].==
 
Aliado a isso, estava o fato de que a cidade do Rio de Janeiro era a capital do império e da província, o que fazia com que o ministro administrasse esta por meio de "Avisos", os quais dirigia às [[câmara municipal (Brasil)|Câmaras Municipais]] de cidades que, naquela época, cresciam a passos largos devido à ampliação e fortalecimento da lavoura cafeeira, que já sobrepujava a força da lavoura canavieira na região [[mesorregião do Norte Fluminense|Norte Fluminense]], principalmente após a década de 1830.
 
Estas diferenças com relação às demais unidades administrativas do império fizeram com que, em [[12 de agosto]] de [[1834]], a Regência que governava o país, por meio de Ato Adicional à Constituição do Império, fizesse com que a cidade do Rio de Janeiro fosse compreendida em um [[Município Neutro]], separado administrativamente da província, enquanto que esta passou a ter a mesma organização político-administrativa das demais províncias do país, só que agora com capital na Vila Real da Praia Grande, a qual, no ano seguinte, passou a se chamar [[Niterói]], tendo, agora, autorização para organizar sua própria [[Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro|Assembleia Legislativa]] e seu [[Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro|Corpo Policial]], o que ocorre em 1835.
 
Já a cidade do Rio de Janeiro passou a ter uma Câmara Municipal autônoma, que cuidaria da vida daquela cidade sem interferência de um presidente de província, apesar de permanecer aquele município como primeiro distrito eleitoral da província fluminense, quando das votações para a Assembleia Geral, antecessora da atual [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], até 1891. Com a promulgação da primeira [[constituição brasileira de 1891|constituição brasileira]], após a implantação da [[Proclamação da República Brasileira|República]], a província se transforma no estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], e o Município Neutro se transforma no [[Distrito Federal do Brasil (1891-1960)|Distrito Federal]], separando, em definitivo, ambas unidades administrativas.
 
=== Ascensão e queda do poder cafeeiro ===
A despeito da grande rotatividade ocorrida no poder da província fluminense logo após a criação do Município Neutro, que lhe deu 85 governantes até o fim do Império, entre presidentes nomeados pelo imperador e substitutos legais empossados, a expansão da lavoura cafeeira trouxe prosperidade nunca antes alcançada. Tanto com o surgimento de novos centros urbanos pelo interior da província, quanto com o esplendor exibido nas fazendas dos "barões do café", via-se a riqueza trazida pelo "ouro verde", que também trouxe o desenvolvimento da educação, notado pela construção de várias escolas por todas as cidades, as quais começam a se conectar com o Município Neutro, bem como Niterói, por meio de diversas ferrovias.
 
Com isso, porém, convivia o [[Escravidão no Brasil|trabalho escravo]], base de sustentação da sociedade cafeeira fluminense e que crescia sem parar à medida que as lavouras se ampliavam pelo [[Vale do Paraíba]]. Nesse período, a província se tornou a mais rica e poderosa no país e sua principal exportadora. Essa situação perdurou até por volta de [[1888]]. Com a [[abolição da escravatura]], a aristocracia fluminense se empobrece, já que não tem mais sua mão de obra e ainda vê a exaustão do solo e a redução das safras colhidas ano após ano.
 
 
Província
 
=== Dissolução da Província ===
A decadência foi a tônica na província nos últimos dias do regime imperial. Na luta pela República, vários foram os fluminenses que se distinguiram, cabendo citar [[Antônio da Silva Jardim]], [[Lopes Trovão]], [[Rangel Pestana]], entre outros. Também forte foi a presença de cidadãos fluminenses na [[Abolição da escravatura|campanha abolicionista]].