Fetichismo da mercadoria: diferenças entre revisões

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No caso da produção de mercadorias, ocorre que a troca de mercadorias é a única maneira na qual os diferentes produtores isolados de mercadorias se relacionam entre si. Dessa maneira, o [[lei do valor|valor das mercadorias]] é determinado de maneira independente dos produtores individuais, e cada produtor deve produzir sua mercadoria em termos de satisfação de necessidades alheias. Disso resulta que a mercadoria mesma (ou o [[mercado]]) parece determinar a vontade do produtor e não o contrário.
 
Marx afirma que o fetichismo da mercadoria é algo intrínseco à produção de mercadorias, já que na sociedade [[capitalismo|capitalista]], o processo de produção se autonomiza com relação à vontade do ser humano. Tal autonomia desaparecerá apenas quando o ser humano controlar de maneira consciente o processo de produção, numa [[Livre associação (comunismo e anarquismo)|livre associação de indivíduos]], o que só é possível de ser feito abolindo a [[propriedade privada]] dos [[meios de produção]] e transformando-os em [[propriedade coletiva]]; acabando com o caráter mercantil dos bens e preservando somente seu [[valor de uso]]. Isso significa uma revolução nas relações de produção e de distribuição dos meios de vida<!-- Citação necessária. -->.
 
Marx também argumenta que a [[economia política]] clássica não pode sair do fetichismo da mercadoria, pois considera a produção de mercadorias como um dado natural e não como um [[modo de produção]] histórico e, portanto, transitório.