Casa de Orléans e Bragança: diferenças entre revisões

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| status =
| país = {{flagicon image|Flag of Empire of Brazil (1870-1889).svg|size=22px}} [[Império do Brasil]]
| títulos = [[Imperador do Brasil]]
 
[[Príncipe do Grão-Pará]]<br />[[Príncipe Imperial do Brasil|Príncipe imperial do Brasil]]<br />[[Príncipe de Orléans e Bragança]]<br />[[Príncipe do Brasil (Brasil)|Príncipe do Brasil]]
| fundador = [[Gastão de Orléans, Conde d'Eu|Gastão de Orléans]] e <br />[[Isabel do Brasil|Isabel de Bragança]]
| ano de fundação = [[1864]]
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}}
{{Família Imperial Brasileira (Vassouras)}}{{Família Imperial Brasileira (Petrópolis)}}
A '''Casa de Orléans e Bragança''', também '''Casa de Orleães e Bragança''', é umaum ramo da [[casaCasa de realOrleães|casadinastia imperial]]francesa de origem [[Portugal|portuguesaOrleães]],. [[brasil]]eiraEla e [[França|francesa]]descende, comopor umlado ramomasculino, da [[Casa de Bragança]]Orleães, doda BrasilFrança, e, depor lado Portugalfeminino, edo ramo brasileiro da [[Casa de OrléansBragança]], da França. A casa foi fundada com o casamento entre Donade [[Isabel do Brasil|Isabel, Princesa Imperial do Brasil]], e o príncipe [[Gastão de Orléans, Conde d'Eu]]., A casae nunca foi reinante, como fôra a [[DinastiaCasa de Bragança]] com [[Pedro I do Brasil|Pedro I]] e [[Pedro II do Brasil|Pedro II]], mas sim herdeira do trono. Desde a [[Proclamação da República do Brasil|proclamação da república brasileira]], em [[1889]], seus descendentes reivindicam o trono imperial do Brasil.
 
== História ==
=== Origem ===
 
Os dois filhos varões de Dom [[Pedro II do Brasil|Pedro II]] morreram na infância. Assim, rapidamente a princesa Dona [[Isabel do Brasil]] tornou-se a herdeira legítima de seu pai e, após a morte de seu segundo irmão, o [[Pedro Afonso de Bragança e Bourbon|príncipe Pedro Afonso]], em 9 de janeiro de 1850, tornou-se [[Príncipe Imperial do Brasil|Princesa Imperial do Brasil]].
 
Desde o início dos anos 1860, a principal preocupação do imperador era encontrar maridos adequados para suas filhas. Seguindo o conselho de sua irmã, [[Francisca de Bragança|D. Francisca de Bragança, princesa de Joinville]], o imperador finalmente escolheu dois netos do rei [[Luís Filipe I de França]], [[Gastão de Orléans, Conde d'Eu|Gastão de Orléans]], [[Lista de condes d'Eu|Conde d'Eu]] e o príncipe [[Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota]], [[Ducado da Saxônia|Duque de Saxe]].
 
Os dois pretendentes chegaram juntos ao [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] em 2 de setembro de 1864, Gastãoe seas casariaduas comprincesas aforam princesalivres [[Leopoldinapara deescolher Bragança]]seus e Augusto com Isabelmaridos. O conde d'EuGastão foi imediatamente promovido a [[marechal]] do [[Exército Imperial Brasileiro]] e oLuís duque de SaxeAugusto a almirante da [[Armada Imperial Brasileira]]. As duas princesas foram livres para escolher seus maridos. Gastão finalmente se casoucasaria com a herdeiraprincesa do Brasil. Portanto, não seria a casa[[Leopoldina de Saxe-Coburgo-GotaBragança]] quee iriaAugusto governar ocom Brasil, mas a de OrléansIsabel.
 
O casamento dade princesa imperial do BrasilIsabel com Gastão de Orléans foi comemoradocelebrado em [[15 de outubro]] de [[1864]], ée assim nasceu o nascimentoramo brasileiro da casa brasileiraCasa de Orleáns, que serápassou a ser chamadachamado casaCasa de Orleans-Bragança. Príncipe francês por nascimento, Gastão renuncia aos seus direitos dinásticos franceses da linha orleanista. A sustentabilidadecontinuidade da nova dinastia éfoi assegurada pelo nascimento em [[1875]] de um filho, [[Pedro, tituladode [[príncipeAlcântara dode Grão-ParáOrléans e Bragança]], comoo primeiro filho mais velho da princesado imperialcasal.
 
=== Queda da monarquia ===
{{principal|Proclamação da República do Brasil}}
 
A Casa de Orleães-Bragança nunca reinou sobre Brasil, pois Pedro II foi deposto em 15 de novembro de 1889, após 48 anos de reinado, no que constituiu a [[Proclamação da República do Brasil]]. A [[constituição brasileira de 1891]] despiu a Casa de Orléans e Bragança e seus descendentes de todos os títulos nobiliárquicos, ordens honoríficas e distinções anteriormente válidas no país.<ref>{{Citar web |ultimo=Brasil |primeiro= |url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm |titulo=Constituição brasileira de 1891 |data=1891 |acessodata=2020-09-26 |website= |publicado=Presidência da República (Brasil) |em=art. 72}}</ref>
No entanto, a Casa de Orleães-Bragança nunca teria a oportunidade de reinar sobre Brasil, pois Pedro II foi deposto em [[15 de novembro]] de [[1889]], após 48 anos de reinado, por um golpe de estado feito grupo de militares positivistas financiados pelos escravocratas que pretendiam estabelecer uma [[república]].
 
Isabel perdeu apoio pela [[Abolicionismo no Brasil|abolição da escravatura]]. O [[João Maurício Wanderley|barão de Cotegipe]] foi o único senador do império a votar contrariamente à aprovação da [[Lei Áurea]] e, ao cumprimentar a princesa Isabel logo após a assinatura da lei, profetizou: ''A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono!''
 
== Membros ==
{{principal|Questão dinástica brasileira}}
 
Em [[30 de outubro]] de [[1908]], [[Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança|Pedro de Alcântara]] assinou um documento em que renunciarenunciava, apor si e a seus descendentes, aosà direitospretensão sucessóriosao doantigo trono brasileiro. Tal documento foi redigido por exigência de sua mãe, [[Isabel do Brasil|D. Isabel]], então [[Chefe da Casa Imperial Brasileira|Chefe da Casa Imperial]], por não aceitar que Pedro de Alcântara, então Príncipe Imperial, se casasse com [[Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz]], a qual considerava de nobreza menor, haja vista que seu pai teria sido o primeiro a ser titulado conde, e os seus antecedentes haviam sido até então barões.
 
A composição da Casa de Orleães e Bragança na atualidade é disputada, existindo dois ramos principais que pretendem pertencimento a ela:
Na atualidade compõem a casa real membros de dois ramos distintos da família imperial do Brasil. São eles:
 
=== Ramo de Vassouras ===
{{principal|Ramo de Vassouras}}
 
* [[Pedro Henrique de Orléans e Bragança]]. Nascido em [[1909]], morreu em [[1981]], neto de dona Isabel, filho e herdeiro de seu segundo filho, o príncipe [[Luís de Orléans e Bragança]].
**[[Imagem:Simple silver crown.svg|15px]] [[Luíz Gastão de Orléans e Bragança]]. Nascido em [[1938]], o filho mais velho do príncipe domde Pedro Henrique.
** [[Bertrand Maria José de Orléans e Bragança]]. Nascido em [[1941]], irmão e herdeiro de D. Luís Gastão.
 
=== Ramo de Petrópolis ===
{{principal|Ramo de Petrópolis}}
 
* [[Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança]]. Nascido em [[1913]], morreu em [[2007]], filho de [[Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança]] e neto de dona Isabel.<Ref> Bodstein, Astrid (2006). The Imperial Family of Brazil. Royalty Digest Quarterly</ref>
**[[Imagem:Simple silver crown.svg|15px]] [[Pedro Carlos de Orléans e Bragança]]. Nascido em [[1945]], filho mais velho do príncipe D. Pedro de Alcântara.<ref> Gutiérrez, Bernardo [http://www.publico.es/internacional/35312/la-familia-real-brasilena-defiende-los-nuevos-ideales ''La familia real brasileña defiende los nuevos ideales''], Príncipes Republicanos (09/01/2008)</ref> Ele abandonou as pretensões de seu pai e se declarou republicano.<ref>{{citar web|URL = http://www.publico.es/internacional/35312/la-familia-real-brasilena-defiende-los-nuevos-ideales|título = La familia real brasileña defiende los nuevos ideales|data = 2008|acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
***Pedro Tiago Maria de Orléans e Bragança. Nascido em [[1979]], filho e herdeiro de D. Pedro Carlos.
 
{{Referências}}