Wikipédia:Páginas para eliminar/Samba-rap: diferenças entre revisões

* Um estilo de música popular é acessível ao público em geral e divulgado (massivamente ou intercomunidades/tradicionalmente). O artigo não tem '''fontes''' a confirmar o genérico "é muito popular entre as comunidades periféricas e entre aqueles que apreciam as músicas produzidas nas favelas". Não é estranho que não tenha? Com a grande quantidade de informação publicada em língua portuguesa nas últimas duas décadas? Em um país com dezenas ou centenas de milhares de "comunidades periféricas"?

* Sobre o "achar" que é "crossover", existem em diversos campos artistas que fazem misturas de gêneros, mas o resultado disso pode levar ou não ao estabelecimento de uma nova vertente ou mesmo um novo gênero. Aconteceu com "samba-rap"? No [[samba-jazz]], por exemplo, sua característica é o [[samba]] (mais afeito ao subgênero [[bossa nova]]) tocado com traços considerados jazzísticas[[jazz]]ísticas (e disso resultou uma geração de artistas que faziam esse tipo de som entre o final dos anos 1950 e meados dos 1960). Antes de surgir o samba-jazz (ou de alguém dizer que "tal coisa é samba-jazz" e isso se tornar aceito), houve no Brasil: tentativas de '''se tocar jazz'''; de se tocar jazz '''como se fosse''' samba (um tipo de "crossover"); de se tocar samba '''como se fosse''' jazz (um outro tipo de "crossover"). E essas três são distintas de se tocar samba '''com características de jazz'''.

* Por fim, é bastante duvidoso o trecho sobre o Jair Rodrigues ser suposto pioneiro do "rap" no Brasil. E mesmo se tivesse alguma validade, seria um trecho para um artigo sobre rap brasileiro, e não o primeiro parágrafo (e 20% de todo conteúdo) de um artigo sobre o tal "samba-rap". Já foi mencionado acima que o gênero musical rap desenvolveu-se muitos anos depois nos EUA. A citação sobre "tem até os que dizem que repentistas são rappers" foi bem oportuna, aliás (e poderia ser o inverso, "rappers são repentistas", porque a poética do repente nordestino é bem anterior ao rap). Rap e repente de fato dialogam em alguns traços – o canto falado rápido, a rima e a improvisação, embora com especificidades. Quantos outros mais gêneros populares não possuem tais características? O próprio partido-alto tem muita força nas partes declamadas em improviso (e isso vai remontar a alguns estilos musicais folclóricos). Portanto, é bem delicado dizer que o Jair Rodrigues em "Deixa Isso Pra Lá" (que apenas imprimiu um modo de cantar que lembra características destes estilos) fez um rap ou um proto-rap. Ou como o repente é mais antigo, quem sabe, alguns digam que o Jair Rodrigues foi o criador do "samba-repente"... sendoe enxerguem que eleoutros apenasartistas imprimiufaçam umo modomesmo dee cantaraí queteremos lembrao característicasartigo destes estilos[[samba-repente]]...