Luís Gama: diferenças entre revisões

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Ali estavam pessoas de todas as classes, e todos disputavam a chance de poder carregar o esquife. Em dado momento levavam-no ao mesmo tempo o escravocrata [[Martinho Prado Júnior]], de um lado e, do outro, altivo, um "pobre negro esfarrapado e descalço", no registro de Pompeia. Já era noite quando o cortejo chega finalmente ao campo santo da Consolação, e a multidão mantivera-se firme.<ref name=selonegro/>
 
Após uma breve parada para uma preleção por um padre na capela, onde foram depositadas as centenas de coroas de flores, finalmente o caixão foi levado à sepultura, onde a multidão esperava. Antes de descerem-no, contudo, alguém — o médico [[Clímaco Barbosa]] ou [[Antônio Bento (abolicionista)|Antônio Bento]], gritou para que todos esperassem; após um breve discurso ondeno qual lembrou a importância de Luís Gama, levando todos às lágrimas, intimou que juntos prestassem um juramento de não deixar ''morrer a ideia pela qual combatera aquele gigante'': foi respondido por um brado geral da multidão que, mãos estendidas ao caixão, jurava.<ref name=selonegro/>
 
Sua sepultura fora adquirida no mesmo dia do enterro em nome da esposa Claudina, segundo registrado no Livro 2, fls. 28, do Arquivo Municipal; está situado na Rua 2, sepultura 17.<ref name=loja/>