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|outro_nome=Ribeira de Sacavém<ref name="UC">{{citar livro|url=https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/bitstream/10316.2/31185/1/87-%20trunfos%20de%20uma%20geografia.pdf?ln=pt-pt|título=Cheias rápidas em áreas urbanas: o caso de Sacavém|ultimo=Ramos|primeiro=Catarina|ultimo2=Ramos-Pereira|primeiro2=Ana|editora=Imprensa da Universidade de Coimbra|ano=2011|local=Coimbra|página=|páginas=}}</ref>
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|alt_foz_n=2|região_hidrográfica=Região Hidrográfica do Tejo (RH5)}}
A '''ribeira do Prior Velho''' é um pequeno [[rio|curso de água]] [[Lista de ribeiras de Portugal|português]] do concelho de [[Loures]] que nasce em [[Prior Velho]] e desagua em [[Sacavém]], na margem direita do [[Rio Trancão|Trancão]]. A ribeira tinha a sua nascente a sudoeste do vértice geodésico de Alto de Fetais, a cerca de 150 metros de altitude, daí correndo para leste no reverso da costeira de [[Frielas]] por cerca de 4,4 km. Atualmente, o curso da ribeira totaliza apenas 2,3 km, estando encanada a partir do atravessamento da A1 e até à confluência com o [[rio Trancão]], numa extensão de 905 m.<ref name="UC"/>
Atualmente, mais de 70% da sua área de drenagem corresponde a áreas construídas ou urbanizadas (portanto impermeabilizadas), e são frequentes os episódios de cheias na baixa de [[Sacavém]].<ref name=":0">{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.cm-loures.pt/noticia.aspx?displayid=4222 |titulo=Aprovada Regularização Fluvial e Controlo de Cheias da Ribeira do Prior Velho |data=2018-05-15 |acessodata=2020-10-15 |website=www.cm-loures.pt |publicado=Câmara Municipal de Loures |citacao=O objetivo é diminuir o risco e atenuar as vulnerabilidades naquela área, alvo frequente de fenómenos de cheias que causam danos materiais a residentes, estabelecimentos comerciais e indústria, e colocam também em risco a integridade física das pessoas. <br/> “Trata-se de um problema que tem vindo a agravar-se nos últimos anos. Prova disso são as 17 inundações que nos últimos dez anos ocorreram na zona baixa de Sacavém”}}</ref> As obras de alargamento do [[Aeroporto Humberto Delgado|Aeroporto de Lisboa]] levaram à ocupação e desaparecimento das zonas a montante e intermédias da ribeira (cerca de metade da sua área de drenagem) e ao seu encurtamento, com a consequente redução do tempo de concentração e de resposta das linhas de água.<ref name="UC" /> Também a impermeabilização dos solos potencia a escorrência superficial das águas e o fenómeno das cheias.<ref name="UC" /><ref name=":1">{{Citar web |url=https://www.jn.pt/local/noticias/lisboa/loures/bacia-de-retencao-de-sacavem-pronta-em-2010-1038094.html |titulo=Bacia de retenção de Sacavém pronta em 2010 - JN |acessodata=2020-10-15 |website=www.jn.pt |lingua=pt}}</ref> Outros fatores, como a deposição de entulhos<ref name="UC" /><ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.cmjornal.pt/mais-cm/eu-reporter-cm/correio-do-leitor/detalhe/aterro-na-ribeira-do-prior-velho-agravou-cheias-em-sacavem |titulo=Aterro na Ribeira do Prior Velho agravou cheias em Sacavém |data=2008-04-10 |acessodata=2020-10-15 |website=www.cmjornal.pt |publicado= |lingua=pt-PT}}</ref> e falta de limpeza do leito da ribeira e o crescimento das descargas domésticas para o coletor subterrâneo levaram à sobrecarga desta infraestrutura. Tendo em vista a mitigação deste problema, foram feitas várias intervenções, passando pela regularização do seu troço a céu aberto, pela construção duma bacia de retenção na zona baixa de Sacavém em 2010<ref name="UC">{{citar livro|url=https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/bitstream/10316.2/31185/1/87-%20trunfos%20de%20uma%20geografia.pdf?ln=pt-pt|título=Cheias rápidas em áreas urbanas: o caso de Sacavém|ultimo=Ramos|primeiro=Catarina|ultimo2=Ramos-Pereira|primeiro2=Ana|editora=Imprensa da Universidade de Coimbra|ano=2011|local=Coimbra|página=|páginas=}}</ref><ref name="UC" /><ref name=":1" />, pela reconstrução do caneiro e construção de uma nova estação elevatória.<ref name=":0" />
{{Referências}}
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