Gothardo Lopes Netto: diferenças entre revisões

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Acontecimentos recentes, prisão do Gothardo
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== '''Prisão e acusações de fraudes.''' ==
Gothardo Lopes Netto  foi preso na operação que foi deflagrada no dia 28 de agosto de 2020, que culminou com o afastamento do governador do Estado do Rio, Wilson Witzel, por seis meses. A operação apura suspeitas de fraudes na Saúde e em outros setores do governo do estado.
 
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A defesa do médico Gothardo Netto disse que espera ter acesso aos autos do processo para se pronunciar e  que desconhece as razões e fundamentos legais que motivaram a decisão da decretação da medida prisional e que não possui meios para apresentar maiores esclarecimentos no momento.
 
====== '''Governador diz que contratos são de 2016''' ======
Em pronunciamento feito após a prisão de Gothardo, Wilson Witzel disse que o contrato do escritório da -primeira-dama com o Hospital Hinja foi firmado em 2016, quando ele ainda não era governador.
 
''-O contrato com o Hospital Hinja é uma relação da doutora Helena que antecede muito a minha posse como governador. O trabalho dela na atividade da advocacia, desde 2016, analisa as dívidas fiscais do Hinja, mais de R$ 50 milhões. O que está em trâmite no TRF-2 é um agravo que resolve o problema da empresa, uma construção jurídica. Onde está o ato ilícito? Onde está a lavagem de dinheiro? – afirmou Witzel,''
 
====== '''As investigações''' ======
De acordo com o MP, sob comando de Witzel, o governo canalizou os abundantes recursos do combate ao COVID para a contratação de organizações sociais e autorizou compras direcionando as licitações com o uso de empresas de fachada. Ao mesmo tempo, priorizou o pagamento de dívidas antigas (restos a pagar) dos aliados – restos a pagar são serviços e compras efetuados nos anos (exercícios) anteriores e que não foram pagos.
 
====== '''A operação''' ======
Procuradores do Ministério Público Federal (MPF), policiais federais e auditores da Receita Federal cumprem diversos mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados aos principais nomes do governo do estado do Rio de Janeiro.
 
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No total, 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão. Além dessas medidas, em outro inquérito, o também ministro do STJ Jorge Mussi autorizou o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão no estado do Piauí, objetivando coletar provas sobre suposto esquema de nomeação de funcionários fantasmas no governo fluminense para desvio de dinheiro público.
 
====== '''Caixinha''' ======
Segundo a investigação, o principal mecanismo de obtenção de recursos financeiros pelos grupos era por meio do direcionamento de licitações de organizações sociais, mediante a instituição de uma “caixinha de propina” abastecida pelas OSs e seus fornecedores, e a cobrança de um percentual sobre pagamentos de restos a pagar a empresas fornecedoras do estado. Agentes políticos e servidores públicos da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro eram ilicitamente pagos de maneira mensal pela organização criminosa.