João Rodrigues Pereira de Almeida: diferenças entre revisões

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Solicitou em 1802 uma sesmaria às margens do [[rio Paraíba do Sul]], posteriormente anexada à fazenda Ubá comprada de seu tio [[capitão José Rodrigues da Cruz]] em 1 de março de 1806. Ubá funcionou por muitos anos como um engenho de açúcar mas foi convertida mais tarde em uma das primeiras [[Produção de café no Brasil|fazendas de café]] do vale do Paraíba. O título do baronato faz referência ao local, hoje parcialmente ocupado pela sede do distrito de Andrade Pinto no município de [[Vassouras|Vassouras-RJ]].<ref>{{citar web |ultimo=Secretaria de Estado da Cultura - RJ |primeiro=Instituto Estadual do Patrimônio Cultural |url=http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/sistema/wp-content/uploads/2009/11/19_faz-uba.pdf |titulo=Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense |data=2009 |acessodata=16 de outubro de 2020 |publicado=Instituto Cidade Viva}}</ref> A fazenda Ubá foi visitada e descrita pelo botânico francês [[Auguste de Saint-Hilaire]], amigo pessoal de João Rodrigues, que passou uma temporada ali em sua primeira viagem ao interior fluminense.<ref>{{citar livro|título=Voyage dans les provinces de Rio de Janeiro et de Minas Geraes|ultimo=Saint-Hilaire|primeiro=Auguste|editora=Grimbert et Dorez|ano=1830|local=Paris|página=|páginas=}}</ref>
 
Foi o construtor e primeiro proprietário do imóvel no [[Campo de Santana (Rio de Janeiro)|Campo de Santana]] vendido à Coroa em 16 de setembro de 1818 para instalação do Museu Real, antecessor do [[Museu Nacional (Rio de Janeiro)|Museu Nacional]]. O prédio é atualmente ocupado pelo [[CentroMuseu CulturalCasa da CasaMoeda dado MoedaBrasil]].
 
João Rodrigues adquiriu grande influência política na corte joanina e serviu como deputado da [[Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação]] desde a criação do órgão em 1808 até o início do primeiro reinado. Foi acionista e diretor do [[Banco do Brasil]] desde sua fundação tendo sido enviado pelo ministro dos negócios estrangeiros [[Silvestre Pinheiro Ferreira]] para negociar com as [[Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa|Cortes de Lisboa]] um empréstimo de vinte milhões de cruzados para garantir a solvência da instituição. Foi nomeado membro da [[Junta Governativa do Reino do Brasil]] em 23 de fevereiro e [[Fidalgo do Conselho|Conselheiro Real]] em 26 de março de 1821.<ref>{{citar livro|título=Políticas e letras: Silvestre Pinheiro Ferreira no Brasil dos tempos de D. João (1808-1821)|ultimo=Dutra|primeiro=Sandra Rinco|editora=Universidade Federal de Juiz de Fora|ano=2010|local=Juiz de Fora|página=|páginas=}}</ref>