Marcelino José Ferreira Armond: diferenças entre revisões

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'''Marcelino José Ferreira Armond''', primeiro '''[[barão de Pitangui]]''', ([[Barbacena (Minas Gerais)|Barbacena]], [[12 de abril]] de [[1783]] — Barbacena, [[17 de janeiro]] de [[1850]]), foi um [[negociante]], [[proprietário rural]] e [[político]] mineiro.<ref>{{citar periódico |url=https://www.historia.uff.br/stricto/teses/Tese-2010_Antonio_Henrique_Lacerda-S.pdf |titulo=Negócios de Minas: família, fortuna, poder e redes de sociabilidades nas Minas Gerais - a família Ferreira Armonde (1751/1850) |data=2010 |acessodata=16 de outubro de 2020 |publicado=Universidade Federal Fluminense |ultimo=Duarte Lacerda |primeiro=Antonio Henrique}}</ref>
 
Era filho do fazendeiro mineiro alferes Francisco Ferreira Armond com dona Felizarda Maria Francisca de Assis. Através de um relacionamento informal de muitos anos com a senhora solteira Possidônia Eleodora Marques da Silva, foi pai de [[Camilo Maria Ferreira Armond]], conde de Prados, de [[Honório Augusto José Ferreira Armond]], segundo barão do Pitangui, e de dona [[Camila Francisca Ferreira de Assis Armond]], baronesa de Juiz de Fora.
 
Figurava entre os maiores compradores de escravos mineiros no [[Rio de Janeiro]]<ref>{{citar periódico |url=https://www.ufjf.br/lahes/files/2010/03/c2-a20.pdf |titulo=II Colóquio do Laboratório de História Econômica e Social: Micro História e os caminhos da História Social: Anais |data=2008 |acessodata=17 de outubro de 2020 |publicado=Universidade Federal de Juiz de Fora |ultimo=Pinheiro |primeiro=Fábio W. A.}}</ref> e era dono de uma fortuna estimada em 400 mil libras esterlinas em 1850.<ref>{{citar livro|título=Entrepreneurship in Nineteenth-Century Brazil: The Formation of a Business Environment|ultimo=Birchal|primeiro=Sérgio de Oliveira|editora=MacMillan Press LTD|ano=1999|local=London|página=37|páginas=}}</ref> Foi proprietário de vastas extensões de terras no local onde mais tarde surgiria o município de [[Santana do Deserto]], na [[Zona da Mata Mineira|zona da mata mineira]].
 
Foi um dos chefes de maior prestígio do [[Partido Liberal (Brasil Império)|Partido Liberal]] de Barbacena e como comandante da [[Guarda Nacional (Brasil)|Guarda Nacional]] local tomou parte ativa durante a [[Revoltas liberais de 1842|revolta liberal de 1842]]. Serviu como presidente da câmara municipal de Barbacena entre 1825 e 1826 e de 1845 a 1848 e recebeu o título de barão do Pitangui por decreto de 11 de outubro de 1848, por ocasião do batismo do príncipe D. Pedro.<ref>{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/094170_01/32710 |titulo=Relação dos despachos publicados na corte pela secretaria de Estado dos negócios do Império no dia 11 de outubro de 1848 por ocasião do batismo de sereníssimo príncipe Imperial o sr. D. Pedro. |data=12 de outubro de 1848 |acessodata=16 de outubro de 2020 |publicado=Diário do Rio de Janeiro |ultimo= |primeiro=}}</ref>