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[[Imagem:Gil Vicente na Corte de D. Manuel I (Roque Gameiro, Quadros da História de Portugal, 1917).png|thumb|260px|[[Pintura]] de [[Alfredo Roque Gameiro]] (1864-1935) retratando a encenação de estreia do "[[Auto da Visitação]]", de [[Gil Vicente]], para a [[Corte (realeza)|corte]] portuguesa]]
 
'''Auto''' (do [[latim]] ''actu'' = ação, ato) é uma composição [[teatro|teatral]]<ref>[http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=Auto Dicionário de Português Michaelis]</ref> do [[gênero literário|subgênero]] da [[dramaturgia|literatura dramática]], surgida na [[Idade Média]], na [[Espanha]], por volta do [[século XII]]. De linguagem simples e extensão curta (normalmente, compõe-se de um único [[ato]]),<ref name="recantodasletras.com.br">''Recanto das letras''. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/204387. Acesso em 4 de maio de 2015.</ref> os autos, em sua maioria, têm elementos [[Comédia|cômicos]] ou intenção [[moral]]izadora. Suas [[Personagem|personagens]] simbolizam as [[virtude]]s, os [[pecado]]s, ou representam [[anjo]]s, [[demônio]]s e [[santo]]s.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 202.</ref>
 
== Em Portugal ==
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== No Brasil ==
O [[padre]] [[Companhia de Jesus|jesuíta]] espanhol [[José de Anchieta]] (1534-1597) escreveu muitos autos visando a [[Conversão (religião)|converter]] os [[Povos indígenas do Brasil|índios do Brasil]] ao [[catolicismo]] no [[Século XVI|século 16XVI]], como o "Auto da Pregação Universal", o "Auto de São Lourenço" e o "Na Aldeia de Guaraparim".<ref>''Anna Kalewska''. Disponível em http://iberystyka.uw.edu.pl/pdf/Itinerarios/vol-6/09_Kalewska.pdf. Acesso em 4 de maio de 2015.</ref> Como características inovadoras, seus autos continham cenas em três [[Língua natural|línguas]] diferentes: [[Língua tupi|tupi antigo]], [[Língua portuguesa|português]] e [[Língua castelhana|castelhano]]; e os [[santo]]s católicos se juntavam a [[Mitologia guarani|divindades locais indígenas]], numa forma de [[sincretismo]]. Além de Anchieta, outros brasileiros também escreveram autos: [[Joaquim Cardoso]] (1897-1978), com seu "De uma noite de festa", um auto de [[natal]]; e [[Ariano Suassuna]] (1927-2014), autor do conhecido "[[Auto da Compadecida]]".<ref>''Recanto das letras''. Disponível em http://www.name="recantodasletras.com.br"/teorialiteraria/204387. Acesso em 4 de maio de 2015.</ref> e João Cabral de Melo Neto autor de Morte e Vida Severina ou Auto de Natal Pernambucano.
 
{{Referências}}